CIP quer preço definido na “compra de férias”

[MarcoAntonio]

MarcoAntonio: quanto a mim JÁ existe a divergência porque a PT já fez novo máximo (topo ou não) mas o seu indicador (neste caso o RSI) ainda não. É esse o conceito que eu tenho de divergência. Agora o facto de haver divergência não quer dizer que estamos a formar um topo.

Antunes, esse não é o conceito de divergência e como já expliquei esse fenómeno (de o activo fazer novos máximos e o indicador não fazer) é praticamente uma inevitabilidade. É virtualmente impossível ao indicador fazer novos máximos sempre que o activo faz, trata-se de uma questão de construção do indicador e um rápido estudo sobre como este é calculado permite facilmente concluí-lo.

Uma divergência existe quando comparamos máximos relativos (em linguagem matemática, máximos locais) e esse valor ainda não sabemos qual é na PTC pois a PTC ainda não parou de subir (ou se já parou, ainda não sabemos).

Traçar uma divergência com base nos valores de hoje é o equivalente a traçar uma LT de resistência com base no valor de hoje, como se esta amanhã fosse cair.

Sublinho novamente que este não é o conceito de divergência utilizado na Análise Técnica e que não é desta forma que se afere se existe divergência ou não.

Aliás, se o conceito de divergência fosse esse então a PTC andava a divergir desde Setembro de 2003 pois se fores verificar, esse fenómeno que estás a apontar sucedeu sempre que a PTC bateu os máximos relativos anteriores (o que é perfeitamente normal pois é muito difícil ao indicador não cair nessa situação que apontas, que sublinho ainda não é uma divergência). Pode naturalmente vir a ser...

[Antunes]

Ulisses: no hard feelings. Eu acho que o importante é acompanhar os movimentos, quer nas subidas, quer nas descidas.

MarcoAntonio: quanto a mim JÁ existe a divergência porque a PT já fez novo máximo (topo ou não) mas o seu indicador (neste caso o RSI) ainda não. É esse o conceito que eu tenho de divergência. Agora o facto de haver divergência não quer dizer que estamos a formar um topo.

JAS: Sim, as publicações são obrigatórias, os timings para isso é que são diversificados...

Um exemplo: supondo que a PTC já estaria na posse dos tais 10% e que queria desfazer-se delas. Poderia ir vendendo até reduzir até aos 6% nas calmas (e a bons preços) e só comunicar quando estivesse a chegar aos 5%...

Finalmente, a PTC tb pode abrandar agora e voltar às compras mais tarde ( a um ritmo superior aos 400k/sessão) para atingir os 10% até ao final do ano)...

[MarcoAntonio]

Aqui fica um gráfico a exemplificar como a divergência pode não existir. Só se pode aferir se há divergência ou não assim que estamos perante um novo topo (pois valores intermédios que divirjam do indicador não têm qq significado especial, para o indicador é virtualmente impossível efectuar novo máximo sempre que a cotação o faz, mesmo que o movimento seja saudável dado que estamos perante um oscilador cujo range de variação é limitado pela sua formula de calculo aos valores entre 0 e 100).

Obviamente, pode vir de facto a verificar-se aqui uma divergência. No entanto pretendo assinalar que neste momento esse dado ainda não é certo pelo que ainda não podemos dizer que existe divergência.

[JAS]

Agora duma coisa pode ter a certeza: quando desatarem a vender (as instituições ligadas ao grupo, directa ou indirectamente) não o vão publicitar tanto como se têm cansado de o fazer na compra...

As publicações são obrigatórias e a PTC limitou-se a cumprir a lei.
Quando alguém vender participações qualificadas também é obrigatório comunicar quando diminua a sua posição para 5%, para 2% ou para metade do que detinha.

O último ritmo médio conhecido da compra de acções próprias foi de 378k/sessão em TODAS as sessões de bolsa realizadas entre 19 de Dezembro e 06 de Fevereiro.
A PTC precisa de fazer aquisições de 400k/sessão para atingir os 10% até ao final do ano.

JAS

[MarcoAntonio]

Antunes, uma pequena observação relativa à Divergência: neste momento ainda não existe divergência dado que ainda não foi definido o novo máximo relativo. Neste momento existe a possibilidade de vir a surgir uma divergência (possibilidade essa que existe em praticamente em todas as subidas que se estão ainda a desenrolar, pelo menos na sua parte inicial).

Ou seja, a PT pode continuar a subir e virmos a verificar que não existia qualquer divergência. Claro está que se a PT começar a cair a partir destes níveis e formar aqui um topo, estamos perante uma divergência. No entanto ainda não sabemos o que a PT vai fazer amanha e depois, logo não sabemos ainda se vamos mesmo ter uma divergência ou não...

[Ulisses Pereira]

Claro que o comentário não era para ti, Antunes. O comentário era para o visitante que escreveu "Não sejamos ingénuos por conveniencia. "

E se entrei no tema da aquisição das acções próprias foi porque se estava a sugerir que a PT, ao invés de comprar mais acções próprias, as iria vender, coisa que não irá acontecer por força do plano delineado.

Um abraço,
Ulisses

[Antunes]

Em relação à sua última frase, ela é muito infeliz pois não tenho qualquer conveniência que a PT suba. Não tenho acções em carteira, nem tão pouco qualquer ligação à empresa.

Quanto ao facto da PT anunciar a compra das acções próprias, a verdade é que ela tem sido muito constante ao longo dos dias e tem-se verificado a um ritmo já largas vezes aqui descrito pelo JAS. O ritmo mantém-se e não há razões para acreditar que tal se altere.

Ulisses

Ulisses,

Se esse comentário era para mim não o percebo.

Aquilo que eu disse é a mais pura verdade. Pretendo comprar acções da PT e até da EDP mas ainda não sei quando. Só sei que não será a estes níveis nem mais acima.

Também não disse que o Ulisses tinha interesse em que ela suba...

Quanto à compra propriamente dita, não sei como é que sabe que ela mantém-se ao mesmo ritmo mas acredito que seja verdade. Agora duma coisa pode ter a certeza: quando desatarem a vender (as instituições ligadas ao grupo, directa ou indirectamente) não o vão publicitar tanto como se têm cansado de o fazer na compra...

[Ulisses Pereira]

Em relação à sua última frase, ela é muito infeliz pois não tenho qualquer conveniência que a PT suba. Não tenho acções em carteira, nem tão pouco qualquer ligação à empresa.

Quanto ao facto da PT anunciar a compra das acções próprias, a verdade é que ela tem sido muito constante ao longo dos dias e tem-se verificado a um ritmo já largas vezes aqui descrito pelo JAS. O ritmo mantém-se e não há razões para acreditar que tal se altere.

Ulisses

[Antunes]

...da PT e estamos também na zona dos máximos do "rebound" de 2001/2002.

Contudo, com isso não estou a dizer que vai cair, apenas que a tendência está a ficar "cansada".

[Visitante]

Um rapaz diz à mãe: " vou comprar um par de sapatos, de hoje não passa, prometo."

Passado meia hora, na feira havia apenas um vendedor, pedia por um par de sapatos que ele gostava 40 contos.

Não sejamos ingénuos por conveniencia.

[Antunes]

...mas ainda não sei bem quando...

[Ulisses Pereira]

O plano de aquisições próprias da PT é comprar até um máximo de 10% este ano, fazendo uma redução de capital, pelo que não está previsto venderem acções próprias este ano.

Um abraço,
Ulisses

[Antunes]

...que o espaço é que é o limite, nunca se sabe...

[Sensato]

a este valor, ou alguém julga que eles vão mesmo comprar a este preço.