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Caldeirão da Bolsa

Noticias de 17 de Fevereiro de 2004

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM » 17/2/2004 20:33

Euro ganha com manutenção dos juros nos EUA e Europa

Euro ganha com manutenção dos juros nos EUA e Europa
O euro seguia a ganhar face ao dólar, apoiado pelas diferenças nas taxas de juro entre a Zona Euro e os Estados Unidos e na especulação que essas diferenças se vão manter. A moeda norte-americana reduziu as perdas com a divulgação dos números do investimento estrangeiro no mercado de capitais dos EUA.

O euro [EUR] seguia a ganhar 0,63% para os 1,2852 dólares.

Ontem o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, anunciou que o nível das taxas de juro da Zona Euro é «apropriado», dando a indicação de que as taxas se irão manter nos 2%, o dobro do valor das taxas de juro nos EUA.

A expectativa dos mercados em relação às taxas de juro tem levado a moeda europeia a ganhar face ao dólar, situação que se deverá manter até que a Reserva Federal norte-americana (Fed) dê indicações de que irá subir as taxas.

«O dólar está com problemas. Penso que não vai demorar muito até que se registem novos máximos no euro», afirmou Mark Austin, estrategista cambial da HSBC Holdings, citado pela Bloomberg.

A divisa dos Estados Unidos conseguiu minorar as perdas hoje com a divulgação do valor dos investimentos estrangeiros no mercado de capitais norte-americano, que atingiu os 59 mil milhões de euros em Dezembro, representando ainda assim uma desaceleração em relação ao mês anterior. O crescimento de 0,8% na produção industrial dos EUA em Janeiro também terá ajudado o dólar.

Na Europa o indicador divulgado foi negativo, com o índice de confiança alemão a registar uma queda pelo segundo mês consecutivo
 
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por TRSM » 17/2/2004 19:56

Margens vão recuperar este ano
Telesp Celular vai utilizar recursos próprios e alheios para pagar à PT
A Telesp Celular Participações (TCP) vai utilizar recursos de caixa e financiamento com terceiros para pagar a dívida de 416 milhões de euros que contraiu com a Portugal Telecom para comprar activos no Brasil.

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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt



A Telesp Celular Participações (TCP) vai utilizar recursos de caixa e financiamento com terceiros para pagar a dívida de 416 milhões de euros que contraiu com a Portugal Telecom para comprar activos no Brasil.

Em conferência de imprensa, no Brasil, citado pela imprensa brasileira, Francisco Padinha, presidente da Vivo, «holding» que controla a TCP entre outros activos detidos em partes iguais pela Portugal Telecom e pela Telefónica Móviles.

A «holding» brasileira não pretende refinanciar o empréstimo de 416 milhões de euros contraído junto da PT para adquirir a Global Telecom, operadora nos Estados de Paraná e Santa Catarina, disse Padinha.

O vencimento do empréstimo ocorrerá em Novembro deste ano, mas a operadora quer pagar a dívida em causa, recorrendo a geração própria de caixa e recursos junto de terceiros, referiu a mesma fonte.

A emissão de dívida no valor de 500 milhões de dólares (391,6 milhões de euros) pode ser uma alternativa para o pagamento da dívida em causa, admitiu Fernando Abella, administrador financeiro da Vivo que vai regressar à Telefónica Móviles.

Além deste compromisso, a TCP tem outros três empréstimos junto da PT com vencimentos no longo prazo, que totalizam os 210 milhões de dólares (164,4 milhões de euros).

Margens vão recuperar e provisão prejudica quarto trimestre

Na conferência, Padinha destacou que as margens da TCP vão voltar a níveis de rentabilidade anteriores. No terceiro trimestre de 2003, a margem da operadora foi de 41%, enquanto a média, do ano, é de 37,8%.

A perda da rentabilidade no último trimestre deveu-se ao acelerado crescimento da base de clientes. Além disso, o grupo realizou uma provisão de 11,6 milhões de reais (3,1 milhões de euros) relativo a impostos e reajustou os salários em 7,5%, facto que levou a uma provisão global de 78 milhões de reais (21 milhões de euros).

A constituição desta provisão penalizou resultados no quarto trimestre do ano passado.

No último trimestre do ano, a TCP acumulou prejuízos de 177,5 milhões de reais (47,84 milhões de euros), mais 156,9% do que no trimestre anterior.

As acções da PT encerraram nos 9,03 euros, a subir 2,37
 
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por TRSM » 17/2/2004 18:41

Investimento estrangeiro no mercado de capitais dos EUA atinge 59 mil milhões

Investimento estrangeiro no mercado de capitais dos EUA atinge 59 mil milhões
O investimento estrangeiro em títulos da dívida norte-americana, obrigações de empresas e acções atingiu os 75,7 mil milhões de dólares (58,99 mil milhões de euros) em Dezembro, o que representa um decréscimo em relação ao registado em Novembro, anunciou o Departamento do Tesouro.

Os governos e investidores estrangeiros aplicaram 75,5 mil milhões de dólares no mercado de capitais norte-americano em Dezembro, comparado com os 87,5 mil milhões de dólares (68,18 mil milhões de euros) investidos em Novembro. O total do investimento estrangeiro tinha ascendido a 29,8 milhões de dólares (23,2 milhões de euros).

Apesar de haver uma redução em termos mensais, o valor divulgado hoje surgiu como um «balão de ar» para o dólar, que começou o dia em queda frente ao euro mas conseguiu minorar as perdas após a divulgação desta notícia.

O euro [EUR] seguia a ganhar 0,47% para os 1,2831 dólares.

Os números avançados pelo Departamento do Tesouro podem significar ainda que apesar das taxas de juro nos EUA estarem em 1%, o país não se está a tornar menos atractivo para investidores internacionais. O que pode também reduzir o receio no mercado de que o aumento do défice da balança corrente norte-americana seria agravado com a redução de investimentos provenientes do exterior.
 
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por TRSM » 17/2/2004 18:40

Obrigações japonesas de longo prazo com procura acima da média

Obrigações japonesas de longo prazo com procura acima da média
O leilão realizado pelo Governo japonês, de 500 mil milhões de ienes (3,7 mil milhões de euros) em obrigações a 20 anos, obteve mais procura que a média do ano passado, devido a perspectivas que a deflação sustente os argumentos do banco central para uma eventual subida das taxas de juro em 2004.

Os corretores licitaram 2,39 vezes o montante de dívida vendida, acima da média de 2,19 vezes registadas nas licitações de leilões de obrigações a 20 anos dos últimos 12 meses.

A procura foi também impulsionada pelo aumento do prémio de risco que as obrigações a 20 anos ofereciam, comparadas com os títulos a 10 anos, que se encontram em máximo de mais de um ano.

O deflator do produto interno bruto (PIB) japonês, a principal medida de alterações dos preços, poderá cair pelo vigésimo terceiro trimestre, esperam um conjunto de economistas consultados pela Bloomberg, que será divulgado amanhã num relatório pelo governo do Japão.

O Banco do Japão afirmou que não vai aumentar as taxas de juro, próximas de 0%, enquanto a deflação não terminar.

"Foi um bom leilão", afirmou Keisuke Tsumoto, responsável pela área de rendimento fixo na Schroder Investment Management Japan, em Tóquio. "As obrigações a 20 anos estão mais baratas que os títulos a 10 anos, o que as torna mais atractivas", acrescentou.
 
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por TRSM » 17/2/2004 18:39

Market makers» da NYSE poderão chegar a acordo com SEC
Os «market makers» da Bolsa de Nova Iorque - New York Stock Exchange (NYSE) -poderão ter de pagar mais de 155 milhões de dólares (121 milhões de euros) à Securities and Exchange Commission (SEC), devido a acusações de quebra de regras de corretagem, segundo noticiou a Bloomberg.

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Bernardo Meira
bmeira@mediafin.pt


Os «market makers» da Bolsa de Nova Iorque - New York Stock Exchange (NYSE) -poderão ter de pagar mais de 155 milhões de dólares (121 milhões de euros) à Securities and Exchange Commission (SEC), devido a acusações de quebra de regras de corretagem, segundo noticiou a Bloomberg.

As cinco firmas de corretagem abrangidas pelo acordo, incluindo a LaBranche, têm como alternativa ao pagamento a possibilidade de entrar num dispendioso processo em tribunal, afirmou Roberta Karmel, antiga comissária da SEC, a entidade de supervisão dos mercados de capitais dos EUA.

"É muito difícil combater o Governo e sobreviver", afirmou Karmel, actualmente a leccionar na Faculdade de Direito de Brooklyn.

O acordo alcançado com a SEC surgiu num contexto de críticas aos «fazedores de mercado», oriundas de dentro e fora da NYSE. Os directores do NYSE aprovaram, no início do mês, novas regras para aumentar a corretagem automática e disponibilizar mais controlo sobre os títulos transaccionados às empresas cotadas.

Para além da LaBranche, o maior «market maker» do NYSE, as firmas que estão envolvidas no acordo incluem a Spear Leeds & Kellogg Specialists, do grupo Goldman Sachs, a Fleet Specialists, do grupo FleetBoston Financial, a Van der Moolen Specialists, do grupo Van der Moolen e a Bear Wagner Specialists, da Bear Stearns
 
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por TRSM » 17/2/2004 18:36

Petroholding reforça participação na Inapa
A Inapa divulgou um comunicado ao mercado anunciando que a Petroholding SGPS adquiriu à Citilink Marketing Company 668,643 mil acções da companhia portuguesa, correspondentes a 2,45% dos direitos de voto da empresa.

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Ruben Bicho
rbicho@mediafin.pt



A Inapa divulgou um comunicado ao mercado anunciando que a Petroholding SGPS adquiriu à Citilink Marketing Company 668,643 mil acções da companhia portuguesa, correspondentes a 2,45% dos direitos de voto da empresa. A Petroholding passa a deter 1.346,643 mil acções da Inapa, a que corresponde 4,93% dos direitos de voto.

A Citilink vendeu à Petroholding as 668,643 acções que detinha na Inapa, correspondentes a 2,45% dos direitos de voto, deixando de ter qualquer participação no capital da empresa.

O comunicado divulgado hoje pela Inapa refere também que a Petroholding passa a deter 4,93% dos direitos de voto.

«A Petroholding- Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA informou ainda que, por força da transacção anteriormente descrita, passou a deter 1.346,643 acções, correspondentes a 4,93% dos direitos de voto correspondentes ao capital social de Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA».

A Petroholding informou ainda que a sociedade Guimarães de Mello Europe, detentora de 81% dos direitos de voto do seu capital social, detém 450 mil acções da Inapa, correspondentes a 1,64% dos respectivos direitos de voto, pelo que «são de lhe imputar a titularidade de 6,57% dos direitos de voto correspondentes ao capital social de Inapa».

As acções da Inapa [Cot] encerraram a ganhar 4,79% para os 3,06 euros.


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por TRSM » 17/2/2004 18:33

Banco Best com prejuízos de 10,2 milhões em 2003
O Banco Best, detido pelos grupos Banco Espírito Santo e Portugal Telecom, registou, em 2003, prejuízos de 10,2 milhões de euros, reiterando a meta do «break even» para 2005.

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Bárbara Leite
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O Banco Best, detido pelos grupos Banco Espírito Santo e Portugal Telecom, registou, em 2003, prejuízos de 10,2 milhões de euros, reiterando a meta do «break even» para 2005. Para este ano, o banco espera captar mais 12 mil novos clientes e ultrapassar a barreira dos 500 milhões de euros em activos sob gestão.

Em comunicado, o Banco Best diz ter registado um crescimento mais do dobro na sua base de clientes face a 2002, tendo ultrapassado os 20 mil clientes activos. Em 2004, o grupo espera captar mais 12 mil novos clientes.

O volume de vendas em produtos estruturados cresceu três vezes face a 2002, ascendendo a 72 milhões de euros. No segmento de seguros de capitalização, o banco gerou, no ano passado, um volume de negócios de 13 milhões de euros.

Os activos sob gestão da instituição atingiram os 340 milhões de euros, mais 67% do que no ano anterior. Para o presente ano, a instituição financeira estima ultrapassar a barreira dos 500 milhões de euros em activos sob gestão.

«O resultado líquido em 2003 está mais uma vez em linha com o que foi previsto no “business plan”, sendo de 10,2 milhões de euros de prejuízos, mantendo-se a previsão inicial de se atingir o “break even” operacional em 2005», avança o banco em comunicado.

A entidade explica os resultados com o «aumento significativo do lado da receita associado a uma rigorosa política de controlo de custos».

Para este ano, a meta é registar de sete milhões de euros negativos, melhorando os prejuízos em 30% face a 2003. Para o banco, este resultado ficará em linha com as previsões.

O investimento na expansão das redes comerciais manteve-se em 2003. O grupo tem mais de 160 agentes e 25 consultores na rede própria, além da presença em 75 lojas da PT Comunicações, 23 lojas da TMN e 30 «Financial Advisers» da Espírito Santo Financial Consultants.

O ano passado foi considerado pelo Best como um período de «forte crescimento e consolidação da actividade comercial».

Em 2003, o banco consolidou o negócio de corretagem «on-line» com o quarto operador nacional, com uma quota de mercado de 8%. Na colocação de fundos, o grupo diz ter aumentado a sua quota de mercado dos 8,2% para os 14,6%.

As acções da PT [Cot] cotavam nos 9,02 euros, a subir 2,15%, enquanto os títulos do BES [Cot] cresciam 0,43% para os 14 euros
 
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por TRSM » 17/2/2004 18:16

Barclays Fundos detém 2,17% do capital da Pararede
A Barclays Fundos detém 4.768.000 acções da Pararede, correspondentes a 2,177% do capital social da empresa, anunciou hoje a Pararede em comunicado ao mercado. Os títulos da empresa tecnologia chegaram a valorizar 15% para níveis máximos do ano.

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Ruben Bicho
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A Barclays Fundos detém 4.768.000 acções da Pararede, correspondentes a 2,177% do capital social da empresa, anunciou hoje a Pararede em comunicado ao mercado. Os títulos da empresa tecnologia chegaram a valorizar 15% para níveis máximos do ano.

A Pararede divulgou que a 11 de Fevereiro a Barclays Fundos detinha 2,177% do capital social da empresa, correspondente a igual percentagem de direitos de voto e representante de 4.768.000 acções.

«A Pararede divulga ao mercado ter sido informada, no dia 17 de Fevereiro de 2004, pela sociedade Barclays Fundos relativamente ao conjunto de fundos por esta gerido, da seguinte ocorrência no que se refere a participações qualificadas na Sociedade Pararede: número de acções detidas: 4.780.000; percentagem de capital social: 2,177%; percentagem de direitos de voto correspondentes: 2,177%; data da participação qualificada: 11-2-2004».

A Pararede acrescentou no comunicado que detém 212,806 mil acções próprias.

Acções da Pararede atingem máximo

As acções da Pararede [PARA PL] atingiram hoje um máximo de pelos menos das últimas 52 semanas nos 0,38 euros, o que representava um crescimento superior a 15%.

A empresa liderada por Paulo Ramos liderava o volume de negócios da Euronext Lisbon, com 28,97 milhões de acções transaccionadas.

As acções da ParaRede seguiam a ganhar 9,09% para os 0,36 euros.
 
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por TRSM » 17/2/2004 16:36

A produção industrial dos Estados Unidos da América cresceu 0,8% em Janeiro deste ano, face a Dezembro último, anunciou hoje a Reserva Federal norte-americana.

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Isabel Aveiro
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A produção industrial dos Estados Unidos da América cresceu 0,8% em Janeiro deste ano, face a Dezembro último, anunciou hoje a Reserva Federal norte-americana.

O aumento de 0,8% corresponde às expectativas dos economistas consultados pela Bloomberg e segue-se a um mês de Dezembro sem alteração.

A capacidade industrial em uso aumentou de 75,6% em Dezembro para 76,2% em Janeiro, a percentagem mais elevada desde Junho de 2002.

O trabalho das fábricas, que perfaz 90% da produção industrial dos EUA (a que se juntam ainda as minas e as companhias de energia), aumentou de 0,1% para 0,3% entre Dezembro e Janeiro deste ano.
 
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por TRSM » 17/2/2004 15:46

Air France planeia reduzir custos em mil milhões por ano

A partir de 2007Air France planeia reduzir custos em mil milhões por ano
A Air France, segunda maior transportadora aérea europeia, está a planear reduzir os seus custos em mil milhões de euros a partir de 2007, uma vez que está a reorganizar a sua estratégia de voos e a controlar as suas despesas, nomeadamente através da poupança de 100 milhões de euros por ano nas suas rotas de médio curso.

«O objectivo da Air France é reduzir os custos em mil milhões de euros por ano a partir de 2007», disse a porta-voz da empresa, Brigitte Barrand, à Bloomberg. «Parte virá da reorganização dos nossos voos europeus», continuou.

Como parte do plano de reduzir o total das despesas em 6%, a Air France tem como objectivo poupanças no valor de 100 milhões de euros por ano, através do controlo de custos nas rotas de médio curso. As poupanças virão em parte da redução das tripulações que realizam esse tipo de voos.

A Air France está a tentar reduzir despesas para competir com as companhias aéreas de baixo custo, nomeadamente a EasyJet, mas também para concorrer com a British Airways, que tem vindo a reduzir os preços dos bilhetes.

A transportadora aérea francesa poderá também reduzir o montante que gasta em publicidade, disse Brigitte Barrand.

A porta-voz da transportadora aérea também explicou que a maior parte dos cortes, no valor de 600 milhões de euros, estão planeados para 2006 e 2007.

O plano já foi apresentado aos sindicatos dos trabalhadores da companhia que irão agora avaliar os mesmos e votar a sua aceitação ou recusa, disse Philipe Decrulle, secretário-geral do sindicato.

As acções da Air France [AF FP] seguiam a subir 4,34% para os 16,59 euros.

2004/02/17 13:58:00
 
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por TRSM » 17/2/2004 15:28

Polícia italiana detém filhos do fundador do grupo Parmalat

Polícia italiana detém filhos do fundador do grupo ParmalatA Polícia italiana efectuou, hoje, oito novas detenções relacionadas com a investigação à falência da Parmalat, entre as quais se incluem os filhos e o irmão do fundador da empresa, Calisto Tanzi, detido desde o final de Dezembro.
Stefano e Francesca Tanzi, filhos do líder da Parmalat, foram detidos esta manhã por agentes da Guarda Fiscal italiana sob acusação de falência fraudulenta e associação de malfeitores.

Francesa Tanzi dirigia a Parmatour, uma sociedade de actividades turísticas, enquanto Stefano Tanzi desempenhou diversas funções no universo Parmalat, demitindo-se do cargo de presidente do clube de futebol Parma em Janeiro.

Foram também detidos o irmão do fundador da Parmalat, Geovanni Tanzi, e quatro administradores da sociedade Hit " Holding Itália Turismo " uma das filiais do grupo que operava em conjunto com a Parmatour.

Estas detenções alargam a investigação iniciada em Dezembro à falência da Parmalat, que rapidamente se tornou o maior escândalo financeiro das últimas décadas em Itália. Desde a detenção de Calisto Tanzi, os investigadores descobriram uma série de operações ilegais e desvio de fundos para paraísos fiscais nos últimos quinze anos.

2004/02/17 12:12:00
 
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por TRSM » 17/2/2004 15:12

Vodafone Telecel admite investimento no UMTS de cerca de 100 milhões de euros
A Vodafone Telecel considera um os 100 milhões de euros por ano um «investimento natural» na terceira geração móvel (UMTS), disse António Coimbra, vice-presidente da operadora, anunciado que, no primeiro ano do UMTS, atingirá uma cobertura

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Ana Torres Pereira
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A Vodafone Telecel considera um os 100 milhões de euros por ano um «investimento natural» na terceira geração móvel (UMTS), disse António Coimbra, vice-presidente da operadora, anunciado que, no primeiro ano do UMTS, atingirá uma cobertura de 30% do mercado.

«Este ano será de forte investimento (em UMTS) porque ainda estamos a construir a rede», referiu Coimbra do lançamento do Vodafone Card .

O vice-presidente da Vodafone explicou que, até 31 de Dezembro de 2003, a subsidiária nacional investiu 220 milhões de euros, sendo que 100 milhões corresponderam ao preço da licença. Assim, acrescentou Coimbra, «para continuar a construir a rede é natural um investimento de 100 milhões de euros».

A Vodafone estima no primeiro ano de comercialização da tecnologia UMTS ter uma cobertura mínima de 30% da população.

Relativamente a serviços de voz, António Coimbra afirmou que espera ter disponível no mercado «dois a quatro mil terminais do UMTS», adiantando que na época do Natal, «terá muito mais quantidade».

O responsável reiterou que não é intenção da empresa subsidiar esta tecnologia, uma vez que a receita média mensal por cliente (ARPU) não justifica esta medida.

A mesma fonte lembra que o objectivo é ultrapassar 10% das receitas totais em dados em 2005, mais dois pontos percentuais do actualmente verificado.

Vodafone primeiro serviço de dados de terceira geração

A Vodafone Telecel lançou, hoje, o primeiro serviço comercial de dados da terceira geração móvel, designado.

A placa de dados de acesso à terceira geração móvel será um produto orientado para o segmento empresarial. O vice-presidente da filial nacional da Vodafone explica que este serviço permitirá «o acesso móvel em banda larga semelhante ao que é hoje possível através de ADSL ou Cabo».

Esta placa utilizará a tecnologia dual mode GPRS e 3G, permitindo a utilização de serviços como «e-mail», Internet, SMS e gestão de contactos.

Actualmennte a cobertura restringe-se à Grande Lisboa, Grande Porto, Coimbra e Aveiro, sendo que, em Março, estará disponível, na cidade de Braga e, em Junho, nas principais zonas algarvias.

Os clientes da Vodafone no futuro poderão utilizar este serviço nos países onde a Vodafone opera através de «roaming».

O serviço estará disponível ao público a um preço de 587,4 euros mais IVA
 
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por TRSM » 17/2/2004 15:08

Desemprego aumenta 15,4% em Janeiro
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 15,4%, em Janeiro, relativamente ao mesmo período de 2003, revelou hoje o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em relação a Dezembro, o desemprego aumentou 2,6%.

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Ruben Bicho
rbicho@mediafin.pt



O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 15,4%, em Janeiro, relativamente ao mesmo período de 2003, revelou hoje o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em relação a Dezembro, o desemprego aumentou 2,6%.

Em Janeiro, 464,450 mil pessoas estavam inscritas nos centros de emprego portugueses, mais 11,908 mil do que no mês anterior.

O crescimento de 2,6% em termos mensais é ainda assim inferior ao aumento registado em Janeiro de 2003 e, de acordo com os dados do IEFP, a variação homóloga de 15,4% representa também uma tendência de descida.

Em Julho de 2003, a variação homóloga tinha sido de 28,4% e desde essa altura os acréscimos anuais têm sido cada vez mais reduzidos.

O aumento do desemprego, em Janeiro, incidiu sobretudo nos homens, crescendo 19,1% nesta categoria em relação ao mesmo período de 2003. O número de pessoas em situação de procura do primeiro emprego cresceu 15,6%.

Os dados do IEFP revelam também que o desemprego de longa duração ocupa agora 39,3% da estrutura do desemprego, contra os 35,6% registados em Janeiro de 2003.

Em termos regionais, os acréscimos mais significativos ocorreram no Norte (+22%) e na Madeira (+18,2%). A única região a apresentar uma evolução positiva do número de desempregados foi a dos Açores, que viu o número de desempregados inscritos cair 19,2%.
 
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por TRSM » 17/2/2004 15:03

Sector das TMT assistirá à retoma a partir de 2005
O sector das TMT deverá assistir à retoma em Portugal a partir de 2005, ainda que este ano já possa conseguir um ligeiro crescimento, de acordo com as previsões do estudo Reportium XXI Consulting, hoje, apresentadas pelo principal responsável Rui Pires.

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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt


O sector das TMT deverá assistir à retoma em Portugal a partir de 2005, ainda que este ano já possa conseguir um ligeiro crescimento, de acordo com as previsões do estudo Reportium XXI Consulting, hoje, apresentadas pelo principal responsável Rui Pires.

«Haverá uma retoma a partir de 2005 com os novos serviços e potencialidade das novas tecnologias», factores que poderão «aumentar as receitas dos operadores e prestadores de serviços», declarou Rui Pires, num encontro com a comunicação social para apresentação do estudo.

De acordo com o relatório, estima-se que o mercado das TMT tenha decrescido, em 2003, cerca de 3%, apesar de já se ter notado um ligeiro crescimento (0,3%) nos proveitos dos operadores e prestadores de serviços de telecomunicações, cujos proveitos operacionais atingiram os 7,2 mil milhões de euros.

O relatório prevê um crescimento de 1,84% nestes proveitos para este ano e de 4% para 2005. Menos positiva foi a evolução dos proveitos dos fabricantes de infra-estruturas, que caíram 5% face a 2002.

No conjunto de todas as componentes, os proveitos totais do sector das TMT caíram 3%, em 2003, para 16,3 mil milhões de euros, prevendo um crescimento de 1,6% este ano para 16,594 mil milhões de euros.

Como consequência desta evolução, a rubrica ao nível dos recursos humanos teve também uma evolução nesse sentido. O ano 2003 finalizou com um total de 62.724 trabalhadores, o que representou uma queda de 8,7% face a 2002. Aliás, 2003 foi o ano em que maior número de postos de trabalhado se perdeu.
 
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por TRSM » 17/2/2004 14:55

Fundo de Pensões da CGD detém 4,54% do capital da Novabase

Participação qualificadaFundo de Pensões da CGD detém 4,54% do capital da Novabase
O Fundo de Pensões do pessoal da Caixa Geral de Depósitos detinha, a 31 de Janeiro, 4,54% do capital social da Novabase, correspondente a 1.284.193 acções, anunciou, hoje, a Novabase em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Novabase [NBA] enviou à CMVM um comunicado onde informa acerca da participação qualificada do Fundo de Pensões da CDG a 31 de Janeiro.

«A Novabase vem por este meio informar ter tido conhecimento através de comunicação efectuada pela CGD Pensões - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões do Grupo CGD, de que o Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos, detinha, a 31 de Janeiro de 2004, 1.284.194 acções da Novabase, correspondentes a 4,54% do seu capital social e a 4,55% dos direitos de voto», lê-se no comunicado.

As acções da Novabase cotavam nos 6,88 euros, a subir 0,44%.

2004/02/17 12:41:00
 
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por TRSM » 17/2/2004 13:42

Abaixo das previsões da Espírito Santo
Telesp Celular Participações melhora prejuízos em 2003
A Telesp Celular Participações, principal activo da Vivo, «holding» da Portugal Telecom e da Telefónica Móviles, atingiu, no final de 2003, prejuízos de 612 milhões de reais (165 milhões de euros), melhor em 42,9% do que em 2002.

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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt



A Telesp Celular Participações, principal activo da Vivo, «holding» da Portugal Telecom e da Telefónica Móviles, atingiu, no final de 2003, prejuízos de 612 milhões de reais (165 milhões de euros), melhor em 42,9% do que em 2002.

A Vivo não apresenta resultados consolidados de todas as participadas, somente as contas de cada uma das subsidiárias cotadas na Bolsa de São Paulo.

No final do ano passado, a TCP que integra a Telesp Celular, maior operadora móvel em São Paulo, a Global Telecom dos Estados de Paraná e Santa Catarina e a Tele Centro Oeste (TCO) do Estado de Brasília e regiões do Amazonas, registou receitas operacionais brutas de 8,584 mil milhões de reais (2,313 mil milhões de euros), mais 23,3% do em 2002.

No período em análise, a TCP registou um agravamento nos custos operacionais em 22,2% totalizando os 4,11 mil milhões de reais (1,107 mil milhões de euros).

No final do ano passado, a operadora atingiu um EBITDA ou resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações de 2,503 mil milhões de reais (674 milhões de euros), valor que traduz uma subida de 17,4% face a 2002.

Esta participada atingiu, no final do ano passado, um total de 7,495 milhões de clientes, uma adição de 12,1% face ao ano anterior.

No conjunto, segundo os dados do BPI, a Vivo ficou com 21 milhões de clientes, número já previsto pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e com margem de EBITDA de 33,8%.

No quatro trimestre, as receitas da Vivo, segundo os dados da Espírito Santo Research atingiram os 2,782 milhões de reais (749 milhões de euros), abaixo da previsão da corretora de 2,816 milhões de reais (759 milhões de euros).

Durante 2003, a receita média por cliente diminuiu, tendo registado um valor de 44 reais (11,89 euros) no final do quatro trimestre de 2003.

BPI diz resultados em linha e ESR desiludida com contas

Nas respectivas notas diárias, o BPI e a ESR comentam estes resultados divulgados ontem à noite no Brasil.

A Espírito Santo entende que estes resultados do quatro trimestre terão um impacto negativo na cotação da Portugal Telecom e da Telefónica Móviles.

Para aquela corretora, foi claro a redução da receita média por terminal vendido no quatro trimestre. «Caso esta margem continue com um forte crescimento em 2004 provavelmente uma margem de EBITDA acima de 40% será difícil de alcançar», comenta o analista da ESR.

O BPI, no seu «Iberian Daily», afirma que os resultados da Vivo ficaram praticamente em linha com as suas previsões, mas com receitas operacionais líquidas abaixo do esperado. A queda do ARPU foi superior à estimada.

A Vivo representa 25% do EBITDA da PT e 11% do EBITDA da espanhola Telefónica.

A operadora nacional vai apresentar resultados anuais consolidados a 4 de Março.

As acções da PT cotavam nos 8,90 euros, a subir 0,79%.
 
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por TRSM » 17/2/2004 13:18

No período entre 2003 e 2006
Santander eleva estimativas para banca nacional
A apresentação de resultados acima do esperado pela banca nacional, durante dois trimestres consecutivos, levou o Santander a rever em alta as estimativas de lucros do BES e do Banco BPI. O BCP foi excepção, mas o seu preço alvo foi revisto em alta, à semelhança do que se verificou com os outros dois.

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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt


A apresentação de resultados acima do esperado pela banca nacional, durante dois trimestres consecutivos, levou o Santander a rever em alta as estimativas de lucros do BES e do Banco BPI. O BCP foi excepção, mas o seu preço alvo foi revisto em alta, à semelhança do que se verificou com os outros dois.

O Banco Espírito Santo (BES) viu a previsão dos seus resultados subir em 20%, enquanto a estimativa para os lucros do Banco BPI [Cot] foi aumentada em 5%.

O banco liderado por Ricardo Salgado [Cot] deverá ver os lucros líquidos crescer a uma taxa anual de 14,5% no período entre 2003 e 2006, e os do Banco BPI deverão registar uma evolução de 13,7% ao ano.

O BCP [Cot] terá um crescimento de 11% ao ano durante o mesmo período (que inclui os resultados já apresentados relativos a 2003), o que traduz uma quebra «marginal» face à anterior estimativa, mas que não foi quantificada pelo Santander.

Num estudo datado de 16 de Fevereiro dedicado aos três principais bancos portugueses cotados em bolsa - intitulado «Metendo uma mudança acima» - o Santander aponta seis razões de fundo para a melhoria das perspectivas das instituições financeiras nacionais.

Entre elas, contam-se a estabilização dos juros em mínimos como catalisador para o crescimento da margem financeira, bem como os «sinais claros» de um crescimento acelerado do volume de negócios, que deverá continuar, acompanhando a melhoria da envolvente económica.

Os custos operacionais têm vindo a cair, devendo permanecer sob controlo, e a melhoria da evolução da economia nacional resultará numa menor necessidade de realizar provisões para combater o crédito malparado.

Para além disso, e apesar do abrandamento económico e da baixa dos juros - que resulta em menores margens nos empréstimos - o segmento das pequenas e médias empresas deverá crescer, permitindo a cobrança de «spreads» mais elevados.

O analista Manuel Preto, autor do estudo, identifica ainda o facto do saldo líquido de dívidas não cobradas ter caído acentuadamente, o que se traduz num aumento dos ajustes nos rácios de capital.

O Santander reviu em alta a recomendação para o BES, passando de «underperform» (desempenho abaixo do mercado) para «comprar», reiterou a recomendação de «comprar» para o BPI e reviu em baixa o BCP, passando de “comprar” para “manter”.

As acções do BCP seguiam nos 1,94 euros, a subir 1,04%, enquanto os títulos do BES seguiam inalterados face ao fecho de ontem, a marcar 13,94 euros. Os papéis do Banco BPI, ao cotar nos 3,06 euros, ganhavam 0,33%.


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por TRSM » 17/2/2004 12:45

Analistas comentam
Alteração da participação da La Caixa no Banco BPI impulsiona acções
A eventual venda dos 16% que a La Caixa detém no Banco BPI ou um possível incremento dessa participação, seria um factor impulsionador para as acções do banco liderado por Artur Santos Silva, segundo os analistas do ES Research.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


A eventual venda dos 16% que a La Caixa detém no Banco BPI ou um possível incremento dessa participação, seria um factor impulsionador para as acções do banco liderado por Artur Santos Silva, segundo os analistas do ES Research.

A edição de hoje do «Diário Económico» avança que a La Caixa, detentora de 16% do Banco BPI [Cot], terá de reforçar a sua participação pelo menos para 20%, caso queira continuar a consolidar a posição do banco português nas suas contas.

A justificação da notícia diz respeito às alterações contabilísticas introduzidas pelas normas internacionais de contabilidade (NIC), a serem adoptadas a partir de 2005.

Actualmente, a lei espanhola permite que sejam consolidadas participações financeiras de mais de 3% em empresas cotadas. Com as NIC, a consolidação far-se-á só para participações de pelo menos 20%.

Perante estas alterações, restariam duas opções à La Caixa: reforçar em 4% a sua posição no Banco BPI, ou alternativamente, reduzir essa posição.

O Espírito Santo Research (ESR) avança que estas notícias são «positivas para o preço da acção». A analista Cristina Vieira da Fonseca defende que «ambos os rumores são impulsionadores para as acções do banco», especialmente o último, ou seja, uma eventual alienação da participação.

Caso este último cenário se concretize, o ESR defende que as especulações sobre a possibilidade do banco ser alvo de uma oferta de aquisição «não teriam fim». A 30 de Junho, o Grupo Itaú detinha 16,1% do BPI, o Grupo Allianz 8,87% e o Grupo Totta 7,92%.

Segundo o mesmo jornal, caso a La Caixa aumente a posição no Banco BPI, os brasileiros poderão seguir o exemplo. Os analistas do Santander defendem que caso este cenário seja verdadeiro, «a procura por acções do BPI poderá aumentar fortemente até ao final do ano».

O ESR tem uma recomendação de «vender» para o Banco BPI, e um preço alvo de 2,89 euros. As acções da instituição com sede no Porto seguiam a valorizar 0,66% para os 3,07 euros.


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por TRSM » 17/2/2004 11:55

Vodafone sai da corrida
Cingular oferece 40,5 mil milhões dólares pela AT&T Wireless
A SBC Communications e a Bell South reviram em alta a sua oferta à AT&T Wireless, oferecendo 40,5 mil milhões de dólares (31,71 mil milhões de euros), batendo a rival Vodafone, disseram fontes conhecedoras do processo à Bloomberg.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


A SBC Communications e a Bell South reviram em alta a sua oferta à AT&T Wireless, oferecendo 40,5 mil milhões de dólares (31,71 mil milhões de euros), batendo a rival Vodafone, disseram fontes conhecedoras do processo à Bloomberg.

A Vodafone retirou-se hoje da corrida à compra da terceira maior operadora móvel americana, referiu a empresa inglesa em comunicado.

A SBC e a BellSouth pretendem fundir a AT&T Wireless com a Cingular Wireless, de forma a criar a maior operadora de redes móveis dos Estados Unidos da América.

A SBC e a BellSouth estão a oferecer 27% mais do que o preço de cada acção da AT&T Wireless, na sexta-feira passada, o último dia de negociação das acções da mesma.

A empresa já tinha oferecido 11 dólares (8,61 euros) por acção e, mais tarde, aumentou a oferta mais do que uma vez para superar a Vodafone.

Os accionistas da empresa norte-americana AT&T Wireless colocam-na à venda depois de ter registado maiores desistências nos seus clientes do que rivais como a Verizon Wireless, no último trimestre.

As acções da AT&T Wireless seguiam a subir 1,29% para os 11,82 dólar
 
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por TRSM » 17/2/2004 11:37

Factos Relevantes 17 Fevereiro - Empresas & Sectores

(PTC:LIS) A Vivo, subsidiária móvel da Portugal Telecom no Brasil, apresentou resultados relativos ao 4º trim. As receitas atingiram os 2783.7Mn reais e o EBITDA (cash-flow operacional) 940.2Mn reais. Com as vendas em linha, o EBITDA reflectiu a existência de provisões não recorrentes. Em termos globais, os resultados da Vivo, cujo peso na avaliação da Portugal Telecom é de cerca de 8%, situaram-se em linha com as nossas estimativas. A Portugal Telecom apresenta resultados a 4 de Março.

(BRISA:LIS) A CCR, subsidiária da Brisa no Brasil, registou um lucro de Eur49.5Mn em 2003, o que compara com um prejuízo de Eur32.3M, em 2002. As receitas cresceram 14% para Eur332.2.4Mn. A CCR anunciou ainda que vai distribuir Eur13.5Mn em dividendos, referentes ao exercício de 2003. Refira-se que o peso da CCR na avaliação da Brisa é de cerca de 1%.

(PTCL:LIS) Segundo o Diário Económico, existe mais um candidato à privatização da Portucel, elevando o número total de candidatos para quatro. Esta fonte refere que o grupo papeleiro canadiano Domtar levantou o caderno de encargos. Recordamos que o prazo para levantar o caderno de encargos termina a 25 de Fevereiro.

(SAN:PAR) A OPA hostil lançada pela Sanofi sobre a Aventis tem inicio hoje, sem data marcada para o final. Esta operação, que criaria a terceira maior farmacêutica do mundo, foi contestada pela Aventis por considerar a oferta demasiado baixa.

(AVE:PAR) Segundo o jornal francês, Le Figaro, a Johnson&Johnson e a Novartis poderão lançar uma contra-oferta sobre a Aventis. Refira-se que os potenciais compradores têm até cinco dias antes do final do prazo para lançar contra-ofertas.

(LG:PAR) A UBS reviu em alta a recomendação sobre a Lafarge de neutral para buy.

(ALV:FRA) O procurador-geral de New Jersey irá processar a Allianz Desdner Asset Management, a qual detém a Pimco mutual fund, alegando que o fundo realizou transacções não autorizadas no valor de $4Bn com um hedge fund. A Pimco terá autorizado a Canary Capital Partners LCC de realizar entre quatro a cinco negócios por mês para aproveitar os movimentos de curto prazo no mercado, enquanto que outros investidores similares estão limitados a seis negócios por ano.

(SCH:FRA) A UBS reviu em baixa o preço alvo sobre a Schering em 12%, para Eur43.

(MUV2:FRA) A JP Morgan reviu em alta a recomendação sobre a Munich Re de neutral para overweight. Tecnológico. Segundo a Semiconductor Equipment and Material International e a Semiconductor Equipment Association of Japan, as vendas de semicondutores subiram 39% em Dezembro, para $2.59Bn, tendo sido o quinto mês consecutivo de crescimento YoY.

(INTC:NAS) Através da CNBC, a Intel recebeu uma recomendação positiva da Charles Schwab, pela sua chefe do departamento de estratégia.

(PFE:NYS) A Pfizer ficou ilibada num processo judicial em que era acusada de usar ilicitamente uma patente de um medicamento (Celebrex) desenvolvido por uma universidade.

(DYS:NYS) A administração da Walt Disney rejeitou a oferta de $54.1Bn da Comcast, afirmando que é demasiado baixa e reiterando a sua confiança no CEO Michael Eisner.


2004/02/17 - 09:41
 
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por TRSM » 17/2/2004 11:03

Walt Disney rejeita oferta hostil da Comcast
A Walt Disney rejeitou a oferta hostil lançada pela Comcast, no valor de 54,1 mil milhões de dólares em acções (42,6 mil milhões de euros), uma vez que a acha demasiado baixa, admitindo considerar ofertas mais elevadas.

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Ana Filipa Rego
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A Walt Disney rejeitou a oferta hostil lançada pela Comcast, no valor de 54,1 mil milhões de dólares em acções (42,6 mil milhões de euros), uma vez que a acha demasiado baixa, admitindo considerar ofertas mais elevadas.

A maior operadora cabo dos Estados Unidos da América ofereceu, na quarta-feira passada, uma razão de troca de 0,78 de cada acção da Comcast por cada título da Disney.

A oferta valorizava cada acção da Disney nos 23,32 dólares (18,26 euros) baseada no preço de fecho da Comcast, na sexta-feira. As acções da Disney subiram 12% desde a oferta e fecharam nos 26,92 dólares (21,08 euros), sugerindo que os investidores esperavam uma oferta mais alta.

A Comcast lançou uma oferta hostil sobre a Disney depois de o director-executivo da empresa de entretenimento, Michael Eisner, ter rejeitado a abordagem feita pelo seu homólogo da Comcast para um negócio que poderá resultar na criação da maior empresa de media do mundo.

O conselho de administração disse que ia considerar ofertas mais altas da Comcast ou de outros interessados e que apoiava Michael Eisner. «O conselho de administração confia na liderança de Michael Eisner e a sua equipa de gestão», disseram ontem os directores em comunicado, citados pela Bloomberg.

A proposta da Comcast consistia no pagamento de 54,1 mil milhões de dólares (42,60 mil milhões de euros) em acções – 26,47 dólares por acção – e na incorporação de dívidas da Disney no valor de 11,9 mil milhões de dólares (9,39 mil milhões de euros).

As acções da Disney dispararem na abertura da bolsa norte-americana, na quarta-feira última, com os títulos a ultrapassarem os 26,47 dólares que a Comcast propunha pagar por acção.

A Disney é detentora de diversos canais de televisão por cabo, entre as quais se encontram a ABC Television e o desportivo ESPN. Uma empresa resultante da fusão destas duas companhias geraria receitas anuais na ordem dos 45 mil milhões de dólares (35,83 mil milhões de euros), ultrapassando a Time Warner como maior empresa de media do mundo.
 
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por soeirinho » 17/2/2004 9:18







Disney rejeita oferta da Comcast

17-2-2004 7:55



O conselho de administração da norte-americana Disney rejeitou por unanimidade a oferta de aquisição lançada pela Comcast, considerando o valor oferecido reduzido.
No entanto, a empresa mostrou-se aberta a novas propostas, inclusive da Comcast.

A Disney considerou que a troca de 0,78 acções da Comcast por uma da Disney avaliava cada título em 3,60 dólares, valor inferior à cotação de mercado da empresa.

A empresa sugeriu que uma nova proposta deveria reflectir as perspectivas de longo prazo e representar um prémio sobre a cotação média dos últimos três anos.

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por soeirinho » 17/2/2004 9:17

Reuters apresenta lucro anual

17-2-2004 7:51



A fornecedora de informação financeira Reuters Group registou resultados positivos no ano passado, beneficiando do despedimento de trabalhadores e da redução de custos.
O resultado líquido atingiu os 43 milhões de libras, que compara com o prejuízo de 404 milhões de libras registado no ano 2002.

Os analistas esperavam um prejuízo de 19 milhões de libras.

A empresa despediu 19 por cento da força de trabalho, reduziu o número de produtos e vendeu algumas unidades, o que lhe permite poupar 440 milhões de libras até 2006.

A receita recorrente desceu 10,2 por cento para 2,46 mil milhões de libras. A receita total desceu 10,6 por cento para 3,2 mil milhões de libras. No trimestre corrente, a receita deverá recuar cerca de 9 por cento.

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por soeirinho » 17/2/2004 9:16

Alemanha: IPC aumenta 0,1% em Janeiro

17-2-2004 7:48



O índice de preços no consumidor alemão aumentou 0,1 por cento em Janeiro, acumulando um ganho homólogo de 1,2 por cento, segundo o instituto de estatísticas.
O índice de preços no consumidor harmonizado aumentou também 0,1 por cento, registando uma subida anual de 1,3 por cento.

Em Dezembro, os preços no consumidor tinham subido 0,8 por cento mensalmente e 1,1 por cento anualmente.

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por soeirinho » 17/2/2004 9:15



DGO: Receitas Estado aumentam 2,1% em Janeiro

17-2-2004 8:2



As receitas do Estado subiram 2,1 por cento em Janeiro, face ao mês homólogo de 2004, segundo estimativa da DGO – Direcção Geral do Orçamento.
A receita corrente deverá ter aumentado 1,9 por cento para 2.375,7 milhões de euros, com a subida de 3,5 por cento nos impostos indirectos a compensar a queda de 2,3 por cento nos impostos directos. Destaque para a subida de 24 por cento no Imposto Automóvel e de 8,1 por cento no Impostos sobre o Petróleo.

A receita de capital deverá ter aumentado 4,3 por cento para 7 milhões de euros.

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