Ucrania e a Europa
Re: Ucrania e a Europa
2 Ukrainian military fighter jets shot down
11 Mins Ago
Two Ukrainian military fighter jets have been shot down in the east, according to the country's Defense Ministry.
The Sukhoi-25 fighters were shot down 1:30 p.m. local time Wednesday over an area called Savur Mogila.
Defense Ministry spokesman Oleksiy Dmitrashkovsky says the planes may have been carrying up to two crew members each.
http://www.cnbc.com/id/101859471
Re: Ucrania e a Europa
E lá vem eles. Não há maneira mais de termos tranquilidade para fazer nossos negócios. Esse ano já foi, e o aumento da volatilidade vai tornar-se cada vez mais complexo os movimentos de mercado que são tão imprevisíveis pela sua natureza e ficaram mais ainda expostos a essa grave crise Ucraniana, com a Europa passiva e submissa aos movimentos dos EUA.
Vão arrepender-se amargamente ao não permitir que a Russia ficasse no controle da região, mas a Europa também é assim mesmo, adora e amo o nacional socialismo, e vamos tomar todos com isso. Raio Europa que deceção , que tristeza me causas.
Nunca mais a Europa consegue amadurecer. Ainda foram poucas as bombas que caíram dos céus.
Militante neonazista permanece acampada ao lado do palácio presidencial, em Kiev
Restou para o governo de Kiev uma bomba ao lado do seu prédio. Na praça Maidan, cenário das manifestações que provocaram a queda do ex-primeiro-ministro Viktor Yanukovitch, os paramilitares de extrema-direita que as monopolizaram ainda estão acampados. E continuam armados, com metralhadoras, pistolas e coquetéis molotov.
Foram uma fonte de sustentação para o novo governo, mas são potencialmente um problema, pois o Partido Svoboda, de extrema-direita, que tem representação no Parlamento e no novo governo, não tem o menor controle sobre eles. A maioria destes pertence ao chamado “Setor da Direita” (Pravy Sektor), que se tornou conhecido naquelas manifestações pela violência com que enfrentou a polícia, inclusive com franco-atiradores.
De um modo geral, a orientação editorial de muitas mídias no Ocidente ignora, ou pelo menos faz vista grossa, para este extremismo de direita na Ucrânia, bem como os governos dos Estados Unidos e da União Europeia. Esta orientação editorial opta sempre pela demonização da Rússia e do presidente Vladimir Putin, apontando-os como os grandes responsáveis pela crise e instabilidade ucranianas.
Porém os relatos dos repórteres in loco, publicados, por exemplo, no The Guardian e no New York Times, têm mostrado com frequência um outro lado desta moeda.
Recentemente vieram à tona relatos que dão conta não só da presença daqueles movimentos fascistas entre as forças ucranianas que estão combatendo os chamados “separatistas” do leste, ou ainda “terroristas”, segundo a definição do governo de Kiev, como também de uma certa tensão interna neste, mostrando um cisalhamento que pode desandar em mais desordem e caos.
O primeiro ministro Arseniy Yatsenuk esteve em Bruxelas, onde, primeiro, na terça-feira, rejeitou a propostas russa, e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (de que os EUA fazem parte), de que os movimentos do leste fossem incluídos em futuras negociações. Depois, recuou um pouco, anunciando que aceitaria negociar com representantes das províncias daquela região, não deixando claro que “representantes” seriam estes.
Enquanto isto, o Chefe do Conselho Nacional de Defesa e Segurança do país, Andriy Parubiy, um dos líderes dos eufemisticamente chamados de “ativistas da praça Maidan” pela mídia do Ocidente, anunciava a convocação de 400 destes para reforçar o contingente ucraniano na região de Slavyansk, um dos principais bastiões dos rebeldes. Dois coelhos numa só paulada: combater os rebeldes no leste e canalizar a “energia” dos “ativistas” para algum outro local, longe do prédio do governo.
Acrescentou ainda que já enviara alguns destes “ativistas” para Mariupol, um porto no sudeste ucraniano, cuja intervenção provocou um confronto com mortos e feridos – do lado oposto, é claro.
Outros militantes de direita estão sendo chamados em outras partes do país para ajudar a “restaurar a ordem”no leste. Ainda na sexta-feira, um dos principais oligarcas da região recrutou os trabalhadores de suas fábricas para ajudar a polícia de Mariupol também a “restaurar a ordem”. Reportagens simpáticas a esta “restauração” apareceram nesta mídia comprometida, criando, evidentemente, uma imagem de oposição à do apoio popular que os movimentos separatistas receberam durante o fim de semana, em que realizaram seu controvertido plebiscito sobre a autonomia da região.
A Ucrânia vai mais e mais se parecendo ao Vietnã dos anos 60: uma mídia editorialmente hostil, um maniqueísmo editorial demonizando o “outro lado”, relatos locais dando conta de uma situação muito mais complexa do que isto de “branco e preto”, “mocinhos e bandidos”, que este renascimento retórico e militar da Guerra Fria quer imprimir como marca hegemônica na leitura desta situação.
Eu gosto da mídia do Correio do Brasil, limpo e transparente.
http://correiodobrasil.com.br/destaque- ... =b20140518
Vão arrepender-se amargamente ao não permitir que a Russia ficasse no controle da região, mas a Europa também é assim mesmo, adora e amo o nacional socialismo, e vamos tomar todos com isso. Raio Europa que deceção , que tristeza me causas.
Nunca mais a Europa consegue amadurecer. Ainda foram poucas as bombas que caíram dos céus.
Militante neonazista permanece acampada ao lado do palácio presidencial, em Kiev
Restou para o governo de Kiev uma bomba ao lado do seu prédio. Na praça Maidan, cenário das manifestações que provocaram a queda do ex-primeiro-ministro Viktor Yanukovitch, os paramilitares de extrema-direita que as monopolizaram ainda estão acampados. E continuam armados, com metralhadoras, pistolas e coquetéis molotov.
Foram uma fonte de sustentação para o novo governo, mas são potencialmente um problema, pois o Partido Svoboda, de extrema-direita, que tem representação no Parlamento e no novo governo, não tem o menor controle sobre eles. A maioria destes pertence ao chamado “Setor da Direita” (Pravy Sektor), que se tornou conhecido naquelas manifestações pela violência com que enfrentou a polícia, inclusive com franco-atiradores.
De um modo geral, a orientação editorial de muitas mídias no Ocidente ignora, ou pelo menos faz vista grossa, para este extremismo de direita na Ucrânia, bem como os governos dos Estados Unidos e da União Europeia. Esta orientação editorial opta sempre pela demonização da Rússia e do presidente Vladimir Putin, apontando-os como os grandes responsáveis pela crise e instabilidade ucranianas.
Porém os relatos dos repórteres in loco, publicados, por exemplo, no The Guardian e no New York Times, têm mostrado com frequência um outro lado desta moeda.
Recentemente vieram à tona relatos que dão conta não só da presença daqueles movimentos fascistas entre as forças ucranianas que estão combatendo os chamados “separatistas” do leste, ou ainda “terroristas”, segundo a definição do governo de Kiev, como também de uma certa tensão interna neste, mostrando um cisalhamento que pode desandar em mais desordem e caos.
O primeiro ministro Arseniy Yatsenuk esteve em Bruxelas, onde, primeiro, na terça-feira, rejeitou a propostas russa, e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (de que os EUA fazem parte), de que os movimentos do leste fossem incluídos em futuras negociações. Depois, recuou um pouco, anunciando que aceitaria negociar com representantes das províncias daquela região, não deixando claro que “representantes” seriam estes.
Enquanto isto, o Chefe do Conselho Nacional de Defesa e Segurança do país, Andriy Parubiy, um dos líderes dos eufemisticamente chamados de “ativistas da praça Maidan” pela mídia do Ocidente, anunciava a convocação de 400 destes para reforçar o contingente ucraniano na região de Slavyansk, um dos principais bastiões dos rebeldes. Dois coelhos numa só paulada: combater os rebeldes no leste e canalizar a “energia” dos “ativistas” para algum outro local, longe do prédio do governo.
Acrescentou ainda que já enviara alguns destes “ativistas” para Mariupol, um porto no sudeste ucraniano, cuja intervenção provocou um confronto com mortos e feridos – do lado oposto, é claro.
Outros militantes de direita estão sendo chamados em outras partes do país para ajudar a “restaurar a ordem”no leste. Ainda na sexta-feira, um dos principais oligarcas da região recrutou os trabalhadores de suas fábricas para ajudar a polícia de Mariupol também a “restaurar a ordem”. Reportagens simpáticas a esta “restauração” apareceram nesta mídia comprometida, criando, evidentemente, uma imagem de oposição à do apoio popular que os movimentos separatistas receberam durante o fim de semana, em que realizaram seu controvertido plebiscito sobre a autonomia da região.
A Ucrânia vai mais e mais se parecendo ao Vietnã dos anos 60: uma mídia editorialmente hostil, um maniqueísmo editorial demonizando o “outro lado”, relatos locais dando conta de uma situação muito mais complexa do que isto de “branco e preto”, “mocinhos e bandidos”, que este renascimento retórico e militar da Guerra Fria quer imprimir como marca hegemônica na leitura desta situação.
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Re: Ucrania e a Europa
FDPC Escreveu:Eu te disse não disse? eu te disse, eu te disse
https://www.youtube.com/watch?v=MMtBEIEMNAs
Ativistas do Femen protestaram em Budapeste, neste sábado, contra a ‘epidemia fascista’ que assola a europa
O Departamento de Estado norte-americano planeja reorganizar o Setor Direita (SD), organização neonazista que está na dianteira da ofensiva criminosa no Leste da Ucrânia, onde a população rejeita viver sob o jugo fascista. Neste sábado, em várias capitais europeias, ocorreram protestos contra a junção de fascistas e neonazistas em regiões do bloco de países, em um avanço que não era visto desde a II Guerra Mundial.
Uma investigação do jornal Izvestia relata que, no final do passado mês de Abril, um dirigente do SD esteve em Washington para negociar a proposta de reorganização do SD, de ativistas do nazismo, com a subsecretária de Estado dos EUA, Victoria Nuland. O periódico, que tem entre as suas fontes um alto funcionário do Ministério do Interior russo, garante igualmente que os EUA têm preparado um pacote financeiro de US$ 10 milhões para ajudar na consolidação do partido político em todo o território, exigindo, como contrapartida, que o SD desarme as suas milícias após a realização das “eleições” na Ucrânia, agendadas para 25 de maio.
O plano de reconfiguração da organização só não progrediu devido à exposição do SD na matança ocorrida em Odessa, no último dia 2 de maio, da qual resultaram cerca de 100 mortos e dezenas de feridos. Aos EUA não incomoda que o SD seja neonazista, tanto mais que não levantou qualquer obstáculo ao seu envolvimento no derrube das autoridades ucranianas, pelo contrário, nem tem repudiado o papel que desempenham os militantes nazi-fascistas na vaga criminosa em curso contra o Leste da Ucrânia.
Informações difundidas por agências noticiosas indicam que a Guarda Nacional, (cuja espinha dorsal do batalhão já formado e da nova unidade de combate em formação são membros do SD, conforme estava previsto), está na dianteira da ofensiva sangrenta que, por estes dias, ocorre em cidades como Mariupol, Slaviansk ou Krasnoarmeisk. Ataques que estarão a ser realizados, ainda, com contingentes das forças armadas ucranianas, e com mercenários da ex-Blackwater, revelaram, por seu lado, meios de comunicação alemães.
No Leste da Ucrânia, a população das regiões de Donetsk e Lugansk votou, no domingo passado, na proposta secessionista dos rebeldes. No Baixo Don rejeitou-se, sobretudo, viver sob o jugo fascista. As autoridades de Donetsk e Lugansk mostram os resultados da atribulada consulta para se legitimarem e reiterarem a declaração de independência.
A Rússia insistiu, entretanto, que Kiev tem de negociar com os separatistas do Leste e aceita o roteiro de diálogo proposto pela OSCE, sublinhando que só pelo diálogo é possível travar a escalada do conflito, mas os golpistas recusam e seguem o roteiro da confrontação, que os fatos denunciados evidenciam servir os propósitos imperialistas.
http://correiodobrasil.com.br/destaque- ... =b20140518
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Re: Ucrania e a Europa
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
Re: Ucrania e a Europa
Se os Russos já tremiam com as sanções impostas pela UE, agora devem ter ficado banzados com a vitória de uma mulher com barba(que eles queriam banir da sua tv) no festival da eurovisão e a contabilização dos votos telefónicos realizados na Crimeia como sendo Ucranianos. 

Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
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Re: Ucrania e a Europa
A festa continua na Ucrânia . Mais duas províncias vão declarar independência!
Duas coisas que não percebo , se aquilo é território da Ucrânia os russos que la moram que voltem para casa. Se é território da Ucrânia como se fazem referendos? As autoridades tem é que repor a ordem.
Duas coisas que não percebo , se aquilo é território da Ucrânia os russos que la moram que voltem para casa. Se é território da Ucrânia como se fazem referendos? As autoridades tem é que repor a ordem.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Re: Ucrania e a Europa
pc05 Escreveu:Ucrânia a caminho da guerra civil
O exército ucraniano começou uma operação ofensiva sobre os ativistas pró-Rússia.
Carolina Reis
9:31 Domingo, 4 de maio de 2014
Depois de dois dias de caos e violência, a Ucrânia parece encaminhar-se para uma guerra civil. À morte de 46 ativistas pró-Rússia, na cidade de Odessa, seguiu-se uma ação militar para tentar conter os rebeldes separatistas.
Ontem, uma multidão enfurecida confrontou-se com a polícia em frente ao prédio em Odessa onde 46 manifestantes pró-Rússia foram retidos e mortos.
"A multidão está enfurecida. Acusam a polícia de ser mais de direita radical do que polícia verdadeira", escreveu no Twitter Petr Shelomovskiy, jornalista freelance que tem estado a cobrir a crise desde o início.
Já Howard Amos, outro repórter no campo de batalha, descrevia assim, na mesma rede social, o ambiente: "As pessoas continuam a trazer flores e cruzes de madeira para a porta do edifício."
Entretanto, o exército ucraniano começou uma operação ofensiva sobre os ativistas pró-Rússia na cidade de Mariupol, no sudeste do país.
"As tropas deslocaram-se para Mariupol e cercaram um edifício administrativo que está sob o poder de manifestantes anti-governamentais. Os manifestantes montaram barricadas e estão a queimar pneus", escreve o site "Russian Times".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ucrania-a-camin ... z30kNEjZnS
Esta situação é toda ridícula... têm eleições em breve em que vão poder escolher legitimamente o governo. O único motivo que pode haver para estarem a causar todo este caus é não quererem um Governo democraticamente eleito... pior, nem sequer um referendo por região à independência querem daí arranjarem este caus..não custava nada votarem por alguém que apoiasse um referendo já que o próprio actual primeiro ministro já disse que por ele podiam fazer-se referendos.. só que há um problema: a única região ucraniana em que a maioria da população é russa era a Crimeia e portanto não é do interesse da Rússia conseguir um referendo em que o resultado final não agradaria (em 2001 havia 58.3% de russos na Crimeia e 39% na região de Luhansk, na região de Donetsk atingiam os 38.2% e nas restantes não passavam dos 26% no máximo)...
edit: obviamente que se os pró russos militarizarem as regiões os ucranianos poderão fugir o que tornaria os russos maioritários À força, o que também pode ser o objectivo
As opiniões traduzem uma interpretação pessoal da realidade não se constituindo como sugestões de investimento. Por serem uma interpretação pessoal, estas opiniões vão obrigatoriamente estar erradas por vezes, pelo que cada um deve efectuar a sua própria análise.
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Re: Ucrania e a Europa
Ucrânia a caminho da guerra civil
O exército ucraniano começou uma operação ofensiva sobre os ativistas pró-Rússia.
Carolina Reis
9:31 Domingo, 4 de maio de 2014
Depois de dois dias de caos e violência, a Ucrânia parece encaminhar-se para uma guerra civil. À morte de 46 ativistas pró-Rússia, na cidade de Odessa, seguiu-se uma ação militar para tentar conter os rebeldes separatistas.
Ontem, uma multidão enfurecida confrontou-se com a polícia em frente ao prédio em Odessa onde 46 manifestantes pró-Rússia foram retidos e mortos.
"A multidão está enfurecida. Acusam a polícia de ser mais de direita radical do que polícia verdadeira", escreveu no Twitter Petr Shelomovskiy, jornalista freelance que tem estado a cobrir a crise desde o início.
Já Howard Amos, outro repórter no campo de batalha, descrevia assim, na mesma rede social, o ambiente: "As pessoas continuam a trazer flores e cruzes de madeira para a porta do edifício."
Entretanto, o exército ucraniano começou uma operação ofensiva sobre os ativistas pró-Rússia na cidade de Mariupol, no sudeste do país.
"As tropas deslocaram-se para Mariupol e cercaram um edifício administrativo que está sob o poder de manifestantes anti-governamentais. Os manifestantes montaram barricadas e estão a queimar pneus", escreve o site "Russian Times".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ucrania-a-camin ... z30kNEjZnS
Re: Ucrania e a Europa
Neste momento acredito que para a Europa, Ucrania e Russia, o melhor será tentar haver uma concertação para que a Ucrania se divida em 3 zonas (ocidente, leste e crimeia) e para isso deveria haver um referendo com apoio internacional.
Se assim não for o que acontecerá:
- desmembramento interno da ucrania
- conflitos internos
- indefinição política
- caos económico
- problemas de segurança para a europa e para a russia
- instabilidade de mercados envolventes
- crescimento da tensão ocidente/leste
- todo o apoio económico que possa existir será areia entre dedos
Um referendo permitiria:
- estabilidade política
- apoios económicos melhor aproveitados
- redução da tensão política, social, militar e económica
- recuperação mais rápida da economia
- estabilidade internacional
Será que custa muito aos governantes ter uma visão simplista mas real? Será preferível ver aquele povo entrar em conflitos?
Onde está aqui a nossa intervenção democrática e social?
O que podemos fazer para ajudar?
Se assim não for o que acontecerá:
- desmembramento interno da ucrania
- conflitos internos
- indefinição política
- caos económico
- problemas de segurança para a europa e para a russia
- instabilidade de mercados envolventes
- crescimento da tensão ocidente/leste
- todo o apoio económico que possa existir será areia entre dedos
Um referendo permitiria:
- estabilidade política
- apoios económicos melhor aproveitados
- redução da tensão política, social, militar e económica
- recuperação mais rápida da economia
- estabilidade internacional
Será que custa muito aos governantes ter uma visão simplista mas real? Será preferível ver aquele povo entrar em conflitos?
Onde está aqui a nossa intervenção democrática e social?
O que podemos fazer para ajudar?
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Re: Ucrania e a Europa
este assunto está a sair do foco das noticias, é mesmo triste. Um pouco como o que se passa na Venezuela ...
Stilgar: Take my life Usul (Paul), it's the only way.
Paul: I'M POINTING THE WAY!
DUNE 2
Re: Ucrania e a Europa
E não é só em donetsk, outras cidades do leste querem um referendo. Estavam à espera de quê quando decidiram apoiar a revolta, apoiar não, organizar a revolta e logo durante os jogos de inverno tentando que os russos não respondessem. Esta gente não aprende mesmo, agora aguentem o urso... se conseguirem claro.
Plan the trade and trade the plan
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Re: Ucrania e a Europa
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... netsk.html
E agora, o quê e quem é que a Europa vai apoiar?
E agora, o quê e quem é que a Europa vai apoiar?
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Re: Ucrania e a Europa
Bom , isto vale ...o que vale
O Presidente russo pediu ao chefe de Estado norte-americano uma proposta para colocar um fim à crise na Crimeia e que estará sujeita a negociações directas entre os chefes da diplomacia dos dois países, John Kerry e Sergei Lavrov. É primeiro contacto desde que Washington impôs novas sanções contra dirigentes russos e contra um banco daquele país.
http://economico.sapo.pt/noticias/putin ... 90089.html

O Presidente russo pediu ao chefe de Estado norte-americano uma proposta para colocar um fim à crise na Crimeia e que estará sujeita a negociações directas entre os chefes da diplomacia dos dois países, John Kerry e Sergei Lavrov. É primeiro contacto desde que Washington impôs novas sanções contra dirigentes russos e contra um banco daquele país.
http://economico.sapo.pt/noticias/putin ... 90089.html
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Re: Ucrania e a Europa
Malakas Escreveu:Se após as eleições na Ucrânia (que serão brevemente) a Crimeia fizesse um referendo e passassem para o lado russo penso que ninguém poderia duvidar da legalidade!
Não é bem assim. O que é geralmente aceite como legal e correto nessas situações é que não haja só um referendo na zona que se quer separar, mas sim em na totalidade do país do qual se querem separar. Acho que a lei ucraniana diz isso mesmo.
É o que se passa em Espanha, o governo central diz que é inconstitucional a Catalunha ou o País Basco decidirem por si sós a independência mesmo que por referendo popular, teria que ser por referendo em toda a Espanha. Ou em Angola onde há muito Cabinda também quer separar-se.
Isso é para evitar que, suponhamos, ao ser descoberto petróleo nas Berlengas os berlengueses quisessem a independência para ficar com aquilo só para eles...

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Re: Ucrania e a Europa
diogo8 Escreveu:Muito bem meus amigos . O referendo não foi livre por causa das armas mas o golpe de estado e consequente aprovação no parlamento a este governo de Kiev com tudo a arder foi livre . Muito bem . Bela analise
Se após as eleições na Ucrânia (que serão brevemente) a Crimeia fizesse um referendo e passassem para o lado russo penso que ninguém poderia duvidar da legalidade!
O Putin é que ao ao ficar sem o seu fantoche teve que dar corda aos sapatos e ninguém teve tintins para lhe fazer frente

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Re: Ucrania e a Europa
Ticking Timebomb: Moscow Moves to Destabilize Eastern Ukraine
SPIEGEL ONLINE | 03/18/2014 06:02 PM
It's not only in Crimea where Russian President Vladimir Putin is playing with fire, but also in eastern Ukraine. The majority of the people in the economically powerful region speak Russian and reject the new government in Kiev.
(...)
Three-Quarters in East Reject Popular Revolt
In the eastern part of Ukraine, with several large cities including Donetsk, Kharkiv and Dnepropetrovsk, polls show three-quarters of those surveyed rejecting the popular revolt in Kiev.
Between 70 and as many as 90 percent of the residents in this region say that Russian, and not Ukrainian, is their primary language. In Kharkiv, locals threw eggs at Vitali Klitchko, one of the protest leaders.
After the Crimean peninsula, eastern Ukraine has become the second powder keg in the conflict with Russia -- only it is a much larger one than the former. At the end of last week, the government in Moscow put the fuse on display.
After at least one person died and dozens were injured in clashes between friends and opponents of Russia in Donetsk, the foreign minister in Moscow warned: "Russia is aware of its responsibility for the life of compatriots and citizens in Ukraine and reserves the right to take these people under protection."
At the same time, the Kremlin again began mobilizing tank and artillery units. Some 4,000 men marched near the Ukrainian border and para-troopers also performed drills. It would be difficult to make a threat more clear.
In Kiev, politicians seemed to react helplessly. On Thursday, the Ukrainian parliament voted to establish a 60,000-strong National Guard. On Facebook, Interior Minister Arsen Avakov wrote:
"We will mobilize the guard in a very short time. It will protect the border and maintain order in the country. This is our answer to the foreign destabilization happening in the country."
(...)
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Re: Ucrania e a Europa
Ucrânia cede às retaliações russas e já planeia evacuação militar da Crimeia
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... rimea.html
- Vi esta noticia , mas passou tão depressa na CNBC, que até pensei estar a fazer confusão , pois só falavam nas decisões da FED, os mercados nem reagiram, aquando da noticia da taxa de juro foi o que se viu...
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... rimea.html
- Vi esta noticia , mas passou tão depressa na CNBC, que até pensei estar a fazer confusão , pois só falavam nas decisões da FED, os mercados nem reagiram, aquando da noticia da taxa de juro foi o que se viu...
Re: Ucrania e a Europa
Se o golpe de estado fosse aqui no Rossio e o Pedrito fosse derrubado já teriamos no rio tejo os navios no tejo e certamente não seria aceite pelo traidor Obama
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Re: Ucrania e a Europa
Muito bem meus amigos . O referendo não foi livre por causa das armas mas o golpe de estado e consequente aprovação no parlamento a este governo de Kiev com tudo a arder foi livre . Muito bem . Bela analise
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Re: Ucrania e a Europa
ee03146 Escreveu:Malakas Escreveu:Trialul Escreveu:
Mas nem tudo é mau , Portugal poder revindicar metade do Luxemburgo e um Cantão na Suíça .
Vamos invadir e alegar a segurança dos portugueses e descendentes
vamos invadir com o que? hahaha
Com as marchas populares, vinho tinto e sardinhas assadas, ora essa ... em 8 dias estavam todos a referendar do nosso lado

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Re: Ucrania e a Europa
Malakas Escreveu:Trialul Escreveu:
Mas nem tudo é mau , Portugal poder revindicar metade do Luxemburgo e um Cantão na Suíça .
Vamos invadir e alegar a segurança dos portugueses e descendentes
vamos invadir com o que? hahaha
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Re: Ucrania e a Europa
Trialul Escreveu:
Mas nem tudo é mau , Portugal poder revindicar metade do Luxemburgo e um Cantão na Suíça .
Vamos invadir e alegar a segurança dos portugueses e descendentes

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Re: Ucrania e a Europa
Com o Kosovo abriu-se o precedente terrível , alterar fronteiras por questões étnicas ,religiosas ou de nacionalidade , quem anda pela Europa sabe se esse for o critério, no futuro vamos ter dezenas de pequenas republicas islâmicas com estatutos diversos desde a autonomia a independência ou colonias Marroquinas ou Argelinas na Europa a zonas que já são conhecidas pelo pequeno Marrocos …..
Mas nem tudo é mau , Portugal poder revindicar metade do Luxemburgo e um Cantão na Suíça .
Mas nem tudo é mau , Portugal poder revindicar metade do Luxemburgo e um Cantão na Suíça .
Malakas Escreveu:mfsr1980 Escreveu:Se o referendo foi claro e a Crimeia quer ser Russa, porque não???
E também pensas que:
- Os ucrânianos da Crimeia rodeados de militares russos votaram sem qualquer tipo de coerção?
- E realmente votaram ou poderam votar?
- Sem qualquer tipo de supervisão os votos são todos legítimos e sem qualquer marosca?
Fica a saber que no inicio das manifestações em Kiev cerca de 40% eram pro-russos, 40% eram pro-ucrânianos e 20% não sabiam, passou agora para 95% a favor.
Antes das manifestações nunca a Crimeia tentou se separar da Ucrânia. Todas estas mudanças em 3 meses!!!!![]()
O Putin é que ao perder o seu fantoche (presidente da Ucrânia) aproveitou a sua superioridade militar face à Ucrânia e a inércia da Europa/EUA e fabricou um referendo para legitimar algo que está errado (pelo menos da forma como foi feita - COERÇÃO Militar e económica).
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Re: Ucrania e a Europa
Isto para mim é muito simples! Já não acredito nada em valores patrióticos, comunismos, fascismos, democracias, seja o que for, para mim é tudo treta! Quando tinha os meus 18 anos é que ligava a isso.
Hoje o meu único valor é o meu filho e se me disserem que vou viver melhor e ganhar melhor, amanhã sou Russo, Letão, Americano, Chinês, quero lá saber... Só quero saber do meu filho e das responsabilidades que tenho para com ele e para com o seu futuro.
Todos têm direito a perseguir um futuro melhor. Só os cordeirinhos seguem as ideologias e os demagogos. Um dia que isso acabe pode ser que também acabem muitos conflitos...
Hoje é o meu dia!
Parabéns a todos os pais 
Hoje o meu único valor é o meu filho e se me disserem que vou viver melhor e ganhar melhor, amanhã sou Russo, Letão, Americano, Chinês, quero lá saber... Só quero saber do meu filho e das responsabilidades que tenho para com ele e para com o seu futuro.
Todos têm direito a perseguir um futuro melhor. Só os cordeirinhos seguem as ideologias e os demagogos. Um dia que isso acabe pode ser que também acabem muitos conflitos...
Hoje é o meu dia!


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