Sete momentos mais marcantes de Centeno no Banco de Portugal

[Ulisses Pereira]

Já aqui disseuma vez mais o enorme respeito e admiração que tenho por Art Cashin da UBS. Para aqueles que costumam ver a CNBC mas não se estão a recordar deste nome, Art Cashin é aquele senhor já com uma certa idade, uma barriga jeitosa que várias vezes intervém desde o "floor" da New York Stock Exchange, sempre com o seu bloquinho de notas na mão.

Ao contrário da generalidade das pessoas que fazem intervenções em directo do "floor", Art Cashin costuma conseguir fugir aos lugares comuns e, com uma sensatez enorme, sempre que pode dá uma visão acutilante dos mercados.

Se escrevo, hoje, sobre ele, é porque me relembrei de uma resposta dele, no final de Outubro, quando o Nasdaq voava, à pergunta de um jornalista sobre o facto dos mercados estarem a ignorar a guerra. Nessa altura, ele afirmou que até ao mês de Dezembro o mercado ia fechar os olhos à guerra e que, só a partir de Dezembro, o mercado ia voltar a tremer com o espectro da guerra que, inevitavelmente, iria ocorrer entre Janeiro e Fevereiro.

Uma vez mais, Art Cashin, estava certo. Poderá não ser um grande analista teórico, mas nunca ignoro as suas palavras.