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Caldeirão da Bolsa

Winning the loser's game

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Winning The Loser's Game

por LTCM » 19/12/2013 15:55

Pata-Hari Escreveu:ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh :D ! Obrigada!

"Equal allocations of all segments disclosed above, excluding cash"

(a questão do cash é engraçada porque os portfolios de gestão e os pessoais mantêm sempre cash, o que pode explicar em parte a diferença para os benchmarks, ou não?)


O cash tem duas vertentes:
Actua como amortecedor quando o mercado está em queda, o que é bom;
Actua como lastro quando o mercado está a subir, o que não é tão bom.

E sim esta alocação a cash, mesmo que residual, ajuda ao diferencial – regra geral negativo - que existe entre um portolio e o respectivo benchmark.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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Re: Winning The Loser's Game

por Pata-Hari » 18/12/2013 18:59

ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh :D ! Obrigada!

"Equal allocations of all segments disclosed above, excluding cash"

(a questão do cash é engraçada porque os portfolios de gestão e os pessoais mantêm sempre cash, o que pode explicar em parte a diferença para os benchmarks, ou não?)
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Re: Winning The Loser's Game

por LTCM » 18/12/2013 18:56

Pata-Hari Escreveu:Tens alguma ideia do que é a definição do "portfolio diversificado" neste exemplo?


Tenho. Ler a última linha do 2.º quadro da 1.ª folha. 8-)
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Re: Winning The Loser's Game

por Pata-Hari » 18/12/2013 18:39

Tens alguma ideia do que é a definição do "portfolio diversificado" neste exemplo?
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20 anos é algum tempo

por LTCM » 18/12/2013 18:02

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Re: Winning The Loser's Game

por LTCM » 16/12/2013 13:29

How to win a "loser's game":

In game theory, there are games called "loser's games" and "winner's games". A loser's game is a game where the outcome is determined by a mistake from the loser. A winner's game is won by the skill of the winner. Good examples of losers games include "noughts and crosses", where it is impossible to beat an opponent unless he or she makes a mistake, and amateur tennis where it makes more sense to play conservatively and not try anything fancy, so you'll let your unskilled opponent whack the ball into the net.

The opposite of a "loser's game" is of course a "winner's game", where points are won by skill. If amateur tennis is a loser's game, then professional tennis is a winner's game. To beat a professional tennis player you can't rely on waiting for him to make an unforced error, you must be more skilled and hit the ball out of his reach.

Charles D. Ellis, in a classic book Winning The Loser's Game explained that due to the difficulty of scoring "points" as an investor, that is, outperforming a crowd of hard working and highly skilled investment managers, investment is best played as a Loser's Game. If you want to beat your opponents you could play a winner's game strategy - try to time the market or pick the best stocks, but you are up against some pretty serious competition here. A more reliable strategy would be the strategy of letting the others make the mistakes, and in investment the biggest "mistake" is high costs. Ellis argued that the best way to beat the crowd would be to adopt a low cost investment strategy.

If all funds could operate completely free of costs, index funds would probably sit right on the 50th percentile, with the successful active funds beating them, and the unsuccessful active funds doing worse. But as I've said over the last few paragraphs, active funds are much more expensive than passive funds, which explains why index funds tend to beat between 60 and 80% of active funds in most markets.

So to summarise: competitive forces keep the skill levels about equal in almost all managed funds, which explains why it is rare for any one fund manager to perform much better than its peers for any extended period of time, this also makes it practically impossible to pick winners in advance. Also, since index funds are simply a whole lot cheaper than active funds they tend to perform much better than active funds as a group.
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Re: Winning The Loser's Game

por LTCM » 14/12/2013 15:25

Rick Lusitano Escreveu: LTCM, de um artigo também da Morningstar, refere que os resultados das obrigações são previsíveis, e que nas acções são mais difíceis de se prever, será por isso, que é maior o número de fundos/gestores a bater o mercado nas obrigações do que nas acções?


É uma possibilidade. Dada a dimensão do mercado de obrigações, a nível global o triplo do mercado de acções, é plausível que exista um maior número de ineficiências que podem ser exploradas por uma análise criteriosa do instrumento a negociar, evitando mais facilmente uma quantidade de riscos (de crédito, de capital, de taxa de juro, de liquidez,…,), ou seja: em face de situações óbvias (positivas ou negativas) o gestor activo vai actuar em antecipação ao gestor indexado.
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Re: Winning The Loser's Game

por Midas » 13/12/2013 16:30

LTCM Escreveu:
LTCM Escreveu:
Fundamentalist Escreveu: Curiosamente parece-me que um ETF de EM não será a melhor forma de estar exposto aos EM - pelo menos não utilizando um qualquer ETF generalista. Por exemplo, as empresas 'underlying' ao iShares MSCI Emerging Markets ETF obtêm a maior parte da sua receita a vender para os DM (embora, claro, estejam domiciliadas em EM). Top #2 holdings do iShares MSCI EM ETF são a SAMSUNG ELECTRONICS CO LTD (~4% do total) e a TAIWAN SEMICONDUCTOR (~2.3%). As empresas que estás exposto neste ETF não parecem reflectir o tecido empresarial expectável dos EM, ora repara no breakdown por sector: 27% financials, 16% IT, 11% Energia e só depois algo que esperaria ver em primeiro lugar, 10% materials. Nada de infra-estruturas nem consumo nos 3 sectores principais. Faria mais sentido fazer um stock picking, seleccionando uma Unilever (consumer goods q vende 60% para EM - seria a minha escolha de eleição dado a diversidade de produtos/marcas/mercados que permitem que o risco especifico da empresa fosse deduzido) ou uma OHL (alta exposição a infra-estruturas no México) ou mesmo uma Jeronimo Martins que planeia tornar-se no maior player da Colombia em retalho. Mais, o país com maior peso no indice MSCI EM é a China (19%) que a mim não me daria muito conforto nos pontos 'sistema de educação, justiça, segurança social'. E... porque achas que a expectativa de crescimento que referes não está já considerada no preço das acções que indirectamente estás a comprar?


While some commentators make the argument that investing in multinationals alone is the best way to access domestic demand in emerging markets, we believe that domicile is irrelevant. What matters is whom they serve. The winning companies could be domiciled in either developed or emerging markets. The primary advantage that domestic companies have over multinationals is home field advantage in the form of having well-established local brands, supply chains, products adapted to local conditions, and barriers to entry in the form of government xenophobia and anti-competitive rules.



De um artigo recente da Morningstar:

Morningstar Escreveu:The primary investment case for emerging-markets small caps, aside from the small-cap premium, is that they offer better diversification benefits relative to large caps, as smaller companies tend to have more exposure to local economies and customers.


Fonte: Seeking Alpha - Factor Investing In Emerging Markets (Dec 12 2013, 10:05)
http://seekingalpha.com/article/1894661-factor-investing-in-emerging-markets




LTCM, de um artigo também da Morningstar, refere que os resultados das obrigações são previsíveis, e que nas acções são mais difíceis de se prever, será por isso, que é maior o número de fundos/gestores a bater o mercado nas obrigações do que nas acções?

Rick Lusitano em 13/12/2013 15:04 Escreveu:Um artigo da Morningstar sobre um tema controverso. Algumas linhas... (Negrito vermelho de minha autoria)


Seeking Alpha\Morningstar Escreveu:Finally, it's because the level of predictability is fairly low for the stock market. The cyclically adjusted price/earnings ratio, or Shiller P/E, one of the best valuation signals, will give you only a ballpark range of returns over the next five to 10 years.

(...)

Bonds, on the other hand, are very predictable. Over the next three to five years, your returns are going to be close to the starting yield.

(...)

Even junk bonds, which act like both stocks and Treasuries, are predictable.

(...)

Yes, Virginia, you can time the market--if you have the brains and the courage to do so. I wouldn't be surprised if lots of experts preaching buy and hold are closet market-timers. Academics can be notorious hypocrites. In a 1994 speech at the USC Marshall School of Business, Charlie Munger said, " … one of the greatest economists of the world is a substantial shareholder in Berkshire Hathaway and has been for a long time. His textbook always taught that the stock market was perfectly efficient and that nobody could beat it. But his own money went into Berkshire and made him wealthy." [2] According to Fortune magazine, that economist was Nobel Prize winner Paul Samuelson, whose work on efficient markets inspired Jack Bogle to launch the first Vanguard index fund. [3,4]

(...)


Fonte: Seeking Alpha - Proper Market Timing Trumps 'Buying And Holding' (Dec 12 2013, 08:30)
http://seekingalpha.com/article/1894371-proper-market-timing-trumps-buying-and-holding


Fonte: Rick Lusitano - Market Timing vs. "Buy and Hold" (13/12/2013 15:04)
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=82630&p=1079366#p1079366
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Re: Winning The Loser's Game

por LTCM » 13/12/2013 15:39

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Editado pela última vez por LTCM em 13/12/2013 17:29, num total de 1 vez.
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Re: Winning The Loser's Game

por LTCM » 13/12/2013 12:34

LTCM Escreveu:
Fundamentalist Escreveu: Curiosamente parece-me que um ETF de EM não será a melhor forma de estar exposto aos EM - pelo menos não utilizando um qualquer ETF generalista. Por exemplo, as empresas 'underlying' ao iShares MSCI Emerging Markets ETF obtêm a maior parte da sua receita a vender para os DM (embora, claro, estejam domiciliadas em EM). Top #2 holdings do iShares MSCI EM ETF são a SAMSUNG ELECTRONICS CO LTD (~4% do total) e a TAIWAN SEMICONDUCTOR (~2.3%). As empresas que estás exposto neste ETF não parecem reflectir o tecido empresarial expectável dos EM, ora repara no breakdown por sector: 27% financials, 16% IT, 11% Energia e só depois algo que esperaria ver em primeiro lugar, 10% materials. Nada de infra-estruturas nem consumo nos 3 sectores principais. Faria mais sentido fazer um stock picking, seleccionando uma Unilever (consumer goods q vende 60% para EM - seria a minha escolha de eleição dado a diversidade de produtos/marcas/mercados que permitem que o risco especifico da empresa fosse deduzido) ou uma OHL (alta exposição a infra-estruturas no México) ou mesmo uma Jeronimo Martins que planeia tornar-se no maior player da Colombia em retalho. Mais, o país com maior peso no indice MSCI EM é a China (19%) que a mim não me daria muito conforto nos pontos 'sistema de educação, justiça, segurança social'. E... porque achas que a expectativa de crescimento que referes não está já considerada no preço das acções que indirectamente estás a comprar?


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Re: Winning The Loser's Game

por LTCM » 12/12/2013 14:55

Fundamentalist Escreveu: Curiosamente parece-me que um ETF de EM não será a melhor forma de estar exposto aos EM - pelo menos não utilizando um qualquer ETF generalista. Por exemplo, as empresas 'underlying' ao iShares MSCI Emerging Markets ETF obtêm a maior parte da sua receita a vender para os DM (embora, claro, estejam domiciliadas em EM). Top #2 holdings do iShares MSCI EM ETF são a SAMSUNG ELECTRONICS CO LTD (~4% do total) e a TAIWAN SEMICONDUCTOR (~2.3%). As empresas que estás exposto neste ETF não parecem reflectir o tecido empresarial expectável dos EM, ora repara no breakdown por sector: 27% financials, 16% IT, 11% Energia e só depois algo que esperaria ver em primeiro lugar, 10% materials. Nada de infra-estruturas nem consumo nos 3 sectores principais. Faria mais sentido fazer um stock picking, seleccionando uma Unilever (consumer goods q vende 60% para EM - seria a minha escolha de eleição dado a diversidade de produtos/marcas/mercados que permitem que o risco especifico da empresa fosse deduzido) ou uma OHL (alta exposição a infra-estruturas no México) ou mesmo uma Jeronimo Martins que planeia tornar-se no maior player da Colombia em retalho. Mais, o país com maior peso no indice MSCI EM é a China (19%) que a mim não me daria muito conforto nos pontos 'sistema de educação, justiça, segurança social'. E... porque achas que a expectativa de crescimento que referes não está já considerada no preço das acções que indirectamente estás a comprar?
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Re: Winning The Loser's Game

por FDPC » 30/11/2013 2:30

Portfolio Holdings Value % of total Performance
1m 6m 1y
3X NYSE/ARCA 18 636.88 15.08 2.5% 17.4% 93.5%
3X3 NYSE/ARCA 4 1,072.11 25.39 5.3% 23.0% 117.7%
Europa I 3 61.20 1.45 -1.7% -0.7% N/A
GOSECTOR 3 188.65 4.47 1.2% 5.8% 31.5%
PS DYNAMIC NYSE/ARCA 18 379.79 8.99 0.8% 5.7% 34.8%
RISK ANALISES ZERO 2 95.05 2.25 1.0% 6.2% 32.8%
VANGUARD NYSE/ARCA 34 1,788.62 42.36 -0.3% 2.6% 25.7%
Watchlist 86 N/A N/A N/A N/A N/A
Total 4,222.30 100.00

Hey,
Por uma Politica Solidária a Migração, abaixo os muros da intolerância
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Re: PerTrac's Investment Statistics

por LTCM » 30/11/2013 2:14

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Re: Winning The Loser's Game

por Automech » 29/11/2013 19:38

The main problem is not with the quants’ models, practitioners insist, but with the markets themselves. In the aftermath of the financial crisis, they have been dancing to the tune set by politicians and central bankers.

Até me custa a acreditar que apresentem esta desculpa. Quer dizer, os mercados é que têm de se adaptar aos sistemas e não o contrário ? Parecem alguns investidores do CdB a falar. :mrgreen:
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Re: Winning The Loser's Game

por LTCM » 29/11/2013 19:10

IF SOMETHING has not worked for five years, most people would conclude that it was broken. Tell that to the geeks managing “quant” hedge funds, who craft elaborate algorithms to profit from market movements. Once money-spinners, their prized formulae have misfired since 2009, losing money in four of the past five years. Unless their results improve markedly, the giant funds will finish this year as the worst-performing of the most common hedge-fund strategies.

“Trend-following” involves programming computers to analyse market movements and try to infer where they might go next. Practitioners speak with reverence of “crossover levels” and “momentum speeds” leading to “breakout points”. A rough translation is that a trend that lasts a few days or weeks can profitably be invested in until it reverses, at which point a new trend may already be forming. Whether the markets are going up or down does not matter. Nor does the underlying asset being analysed—typically a futures contract linked to a commodity or a security.

After prospering through the market rout of 2008 (the prolonged slump gave even the dimmest trend-follower time to cotton on), the sector swelled from $91 billion to $215 billion, according to Hedge Fund Research, a data provider. Winton Capital, Man Group’s AHL fund, Cantab, BlueCrest and other “black box” traders, as their critics dub them, became darlings of the investing world. Unfortunately, the influx of investment coincided with the reversal in the strategy’s fortunes (see chart).
Imagem

The main problem is not with the quants’ models, practitioners insist, but with the markets themselves. In the aftermath of the financial crisis, they have been dancing to the tune set by politicians and central bankers. Efforts to save the euro or stave off deflation regularly send markets into convulsions, in the process distorting the historical patterns that the algorithms are designed to exploit. The ensuing jolts and crashes have no precedent, leaving even the most finely crafted trade at risk from political meddling. Not even the world’s wiliest supercomputers can predict what the European Central Bank will dream of next, apparently.

Worse, such interference prompts stocks, bonds and commodities to move in unison. When in May the Federal Reserve hinted at a “tapering” of America’s ultra-loose monetary policy, for example, both government bonds and shares tumbled. What had started out as a good year for the trend-followers turned into a drubbing. One of the sector’s main selling-points, that its returns are uncorrelated to those of other asset classes, is at risk.

The quants are remarkably sanguine about their recent record. “Performance since 2009 in traditional strategies hasn’t been great, but it’s no disaster either,” says Sandy Rattray, AHL’s boss. Many of the stock-picking hedge funds that had been lionised for making money in the crash suffered large losses in subsequent years, he points out. Low interest rates, which depress returns on the safe assets quants hold as collateral to back their trades, have not helped.

The big unknown is whether trend-following will ever work again. The quants are adamant that the models are simply in hibernation. Profits will return, they say, as soon as prices revert to being dictated by investors rather than policymakers. “Imagine where bonds would be trading if it weren’t for the interference,” says Leda Braga of BlueCrest.

Some wonder whether the growth of quant-fund investing has irreparably harmed returns. Decent trend-following algorithms can be bought online. Some of the funds are adapting in response. Winton, the biggest, now invests some of its cash in equities; it is among the few to have risen in value this year, albeit modestly. AHL is focusing its energies on trading in more esoteric markets, like German power or iron-ore futures, which it hopes are less crowded. Yet it is hard to find markets that are immune to political meddling, or politicians who are inclined to let the forces of finance be. Trend-followers may yet prosper again, but the breakout point, as it were, may be some way off.
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Re: Winning The Loser's Game

por ruicarlov » 14/11/2013 17:54

Voltando à questão de arranjar ETFs que capitalizem dividendos em vez de distribuir, nos últimos dias andei a procurar que alternativas existiam. Depois de pensar bem, cheguei à conclusão que embora possa haver custos de gestão maiores e spreads bid/ask menos apertados, no longo prazo pode ser mesmo mais vantajoso optar pelos europeus. Em relação ao spread, o impacto maior é na constituição. Os futuros reforços/rebalanceamentos são sobre uma fração mais reduzida do capital, pelo que o seu efeito tende a ser reduzido. Para além disso, o reinvestimento automático dos dividendos minimiza o montante que necessitamos de replicar na carteira assumindo algum equilíbrio da sua composição, possivelmente reduzido o número de transações que faremos ao longo da vida.

Não há grande volta a dar aos custos de gestão, mas ao atrasarmos o pagamento de impostos apenas quando realizarmos vendas estamos a beneficiar de um pequeno efeito de juros compostos. Outro efeito importante é o da dupla-tributação. Para ETFs que sigam o mercado americano isso não tão importante. Ou nós ou o fundo vai ter de pagar os 15% retidos na América. Para para mercados internacionais isto é teoricamente bem relevante, pois com um ETF americano da Vanguard teríamos pago impostos nos países onde o ETF tem activos, nos EUA (via dupla tributação de dividendos) e depois cá. Logo os menores custos de gestão do fundo não seriam assim tão vantajosos.

Quanto à "tradução" dos ETFs americanos para europeus com capitalização de dividendos, assumi que se estava a trabalhar com a Interactive Brokers, que a meu ver é vantajosa quando se tem cerca de $20-$30k e uma carteira tipo LTCM/Salvador, que está granulada. Os 120$ anuais tornam-se competitivos pois de certa forma temos 120 transações incluídas no pacote. Isto porque a melhor tradução que consegui implicou a divisão de alguns ETFs em dois.

Pegando nos ETFs que pagam dividendos (não vale a pena pensar em ouro/matérias-primas) temos os originais:

TLT - Barclays 20+ Year Treasury Bond Fund
TIP - Barclays TIPS Bond Fund
ITE - SPDR Barclays Capital Intermediate Term Treasury ETF
VNQ/VNQI - Vanguard REIT ETF/ Vanguard Global ex-U.S. Real Estate ETF
VBR – Vanguard Small-Cap Value ETF
VPL - Vanguard MSCI Pacific ETF
VGK - Vanguard MSCI Europe ETF
VWO - Vanguard MSCI Emerging Markets ETF

Destes todos, não à volta à dar com o TLT. Pura e simplesmente não encontrei nenhum outro ETF (americano ou europeu) que tivesse só treasuries a 20 anos.

Para o resto, o seguinte foi o que encontrei de melhorzinho

VWO ----> SEMA iShares MSCI Emerging Markets UCITS ETF (Acc)
DBX1 db x-trackers MSCI Emerging Markets Index UCITS ETF
EMRG SPDR® MSCI Emerging Markets UCITS ETF
Aqui temos três ETFs, dois com replicação optimizada e um com replicação sintética (x-trackers). Numa lógica de capitalização de dividendos, o tipo de replicação pode ser importante pela seguinte razão: estes ETF seguem índices total return, que assumem o reinvestimento dos dividendos após aplicação de taxas. Estas taxas são sempre assumidas como as piores possíveis (p.ex 30%). Muitas vezes os acordos de dupla tributação permitem que o imposto retido seja menor. Na prática isto faz com que o desvido face ao indíce seja menor que os custos de gestão pressupõe. Mas isto só se aplica quando o fundo tem efectivamente ações em sua posse, que paguem dividendos. Quando a replicação é sintética, o ETF não tem nada "físico" em sua posse, sendo a valorização resultante de um produto derivado com um banco de permeio. Logo em princípio o retorno do fundo é o indíce que assume a retenção máxima, subtraindo os custos de gestão. O curioso aqui é que o DBX1 tem realmente uma underperformance recente que está de acordo com esta situação (há uma diferença entre a valorização que vai aumentando muito ligeiramente com o tempo, mas para períodos mais atrás no tempo teve uma melhor performance. Situações como Dezembro de 2011, onde teve um drawdown significativamente menor que os outros fundos. Isto colocou-o à frente em termos de rentabilidade durante uns tempos. De qualquer modo, esta diferença estar relacionada com alguma diferença de composição de carteira e não propriamente com o tipo de replicação em si.

VGK ---> ERO SPDR® MSCI EuropeSM ETF
IMEA iShares MSCI Europe UCITS ETF (Acc)
São os dois muito parecidos, embora me pareça que o ERO se tenha portado ligeiramente melhor ao final de alguns. O custo de gestão é apenas 0.03% inferior, mas gradualmente isso vai surtindo algum efeito.

VBR ---> SXRG/CSUSS iShares MSCI USA Small Cap UCITS ETF
Os dois tickers são para comprar o fundo em EUR e USD, respectivamente.

VNQ/VNQI ----> XGPD.L db x-trackers FTSE EPRA/NAREIT Global Real Estate UCITS ETF
Não encontrei nenhum fundo só para imobiliário dos EUA (VNQ), mas tendo em conta que a sugestão era misturar VNQ com VNQI (REIT internacional), este ETF de imobiliário global deve funcionar. Comparei-o com um ETF americano de imobiliário global, o FFR, e parece-me que representa bem o mercado imobiliário mundial, com o efeito de capitalização de dividendos.

TIP ---> EGIL iShares Global Inflation Linked Government Bond UCITS ETF
Este não é bem uma substituição perfeitamente equivalente. O TIP investe apenas em obrigações americanas ligadas à inflação. Não consegui ver uma distribuição geográfica da carteira do EGIL, mas através das maiores posições vi que são obrigações ligadas à inflação tanto dos EUA como do Reino Unido. O seu comportamento segue tendências semelhantes às do TIP, mas as quedas recentes foram muito mais atenuadas devido a ter obrigações do Reino Unido, que não foram tão massacradas pelas políticas da FED.

ITE ---> 45% CBU3 iShares USD Government Bond 1-3 UCITS ETF (Acc)
55% CBU7 iShares USD Government Bond 3-7 UCITS ETF (Acc)
Aqui começam as divisões. Não encontrei nada que tivesse obrigações americanas com prazos ente 1-7 anos. O melhor que consegui arranjar foi fazer uma combinação dos dois ETFs acima. o ITE tem ~45% da carteira em obrigações com maturidades ente 1-3 anos e o resto a 3-7 anos. Logo usei essas percentagens em cada um para ter um resultado equivalente.

VPL ---> 55% CPXJ.L iShares MSCI Pacific ex Japan UCITS ETF Acc
45% SJPA.L iShares MSCI Japan UCITS ETF (Acc)
Não estava à espera que este também fosse tão complicado. O indíce dos desenvolvidos da Ásia e Pacífico está mal representado em ETFs europeus. Por isso peguei na composição do índice: 45% Japão; 55% Resto da Ásia/Pacífico desenvolvidos e usei dois ETFs nas proporções adequadas.

Com isto tudo penso ter uma carteira quase equivalente à anteriormente apresentada, a capitalizar dividendos (com a excepção acima referida) com uma granularização semelhante. Quis experimentar se conseguia constituir isto na demo da IB, mas embora encontrasse os tickers, as operações davam sempre erro. Pelo que vi é limitação da demo. Logo só depois de abrir conta lá é que posso confirmar.
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Re: Winning The Loser's Game

por Tridion » 8/11/2013 20:10

Epá tenham lá calma, a palavra defensiva foi infeliz (apesar de lá estarem alguns activos que assim podem ser considerados) queria dizer menos correlacionados.

Foi só do choque de ver a porrada que a TLT estava a levar...mas foi apenas do momento. Já estou recomposto. Obrigado por perguntarem :-"
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Re: Winning The Loser's Game

por mrod0 » 8/11/2013 20:00

Defensivos isso? :shock:

Defensivo em finanças é divida curto prazo.
 
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Re: Winning The Loser's Game

por VirtuaGod » 8/11/2013 19:57

Tridion Escreveu:Com os dados económicos dos States a melhorar e esta política maluca do FED de injectar liquidez no mercado sem fim à vista, a valorização dos outros activos ditos defensivos está complicada.

GLD, TLT, VNQ, DBC tudo a caminho de testar os mínimos do ano.


Achas que algum desses ETF são defensivos? Não considero fundos/ETFs com 15%+ de desvio padrão defensivos, alguns desses têm mais desvio padrão que o SPY :shock:
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Re: Winning The Loser's Game

por Tridion » 8/11/2013 17:02

Com os dados económicos dos States a melhorar e esta política maluca do FED de injectar liquidez no mercado sem fim à vista, a valorização dos outros activos ditos defensivos está complicada.

GLD, TLT, VNQ, DBC tudo a caminho de testar os mínimos do ano.
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Re: Winning The Loser's Game

por mrod0 » 3/11/2013 0:17

Pois também tenho essa dúvida.. Custódia de títulos num banco qualquer são colocados em contas individuais?
 
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Re: Winning The Loser's Game

por frugal » 2/11/2013 22:16

Rick Lusitano Escreveu:
ruicarlov Escreveu:
Rick Lusitano Escreveu:A questão da fiscalidade, prende-se devido, a que os melhores ETFs, para se investir, são os ETFs domiciliados nos EUA, logo há dupla tributação, mesmo que se consiga pedir parte dos impostos, através do preenchimento do documento associado, o W-8BEN, tal como o ruicarlov mencionou, a dupla tributação poderá ser complicado de ser resolver.


Só para explicar melhor, a aplicação do W-8BEN até é simples de por em prática. Nas corretoras estrangeiras preenchemo-lo ao abrirmos a conta (pelo menos foi o que ouvi de quem abriu conta na IB). Nas corretoras nacionais (fora do Saxobank) normalmente já têm acordos para isso e não precisamos de fazer mais nada (ex: BEST).
O problema é quando se utiliza a plataforma do Saxobank. Nesse caso não há maneira de podermos preencher o W-8BEN, devido aos moldes em que a plataforma opera. A única solução aplicável neste caso é o mecanismo de crédito de imposto por dupla tributação internacional. É este 2º que não consigo compreender bem como funciona. A deco menciona-o, mas não esclarece muitos detalhes: http://www.deco.proteste.pt/investe/otimize-os-seus-impostos-s5000444.htm
O CIRS é, para variar, demasiado técnico para ficar completamente esclarecido. http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/irs85.htm


Não existe, nas plataformas da SaxoBank, a questão de quem pertence os activos, pelo que li, os activos estão numa conta conjunta no SaxoBank (o aparente motivo, pelo o W-8BEN, não "funciona"), cabendo depois a cada intermediário financeiro, fazer a pormenorização de cada investidor? Isso não levanta questões de segurança, no caso de complicações relativas a possíveis falências do SaxoBank? E aos registos de cada investidor?

O que te parece, Rui?


Boa noite

Eles dizem que está perfeitamente identificado e que o extracto chega!?

Estes problemas de estarem os activos todos juntos só ao nome da broker acontece em todo o lado, conhecem alguma que não? Que coloque os activos no nome do titular?

Cumprimentos
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Re: Winning The Loser's Game

por mrod0 » 28/10/2013 9:36

http://www.usatoday.com/story/money/per ... e/3188499/

Here's Buffett's "Top 3 Mistakes to Avoid":

1. Trying to time the market. "People that think they can predict the short-term movement of the stock market — or listen to other people who talk about (timing the market) — they are making a big mistake," says Buffett.

2. Trying to mimic high-frequency traders. Buying stock in a good business and hanging on for the long term, he says, is a better strategy than flipping stocks like a short-order cook flips pancakes.

"If they are trading actively, they are making a big mistake," Buffett says.

3. Paying too much in fees and expenses. There's no reason to pay an expensive management fee to invest in a mutual fund when super-low-cost index funds that mimic large indexes like the Standard & Poor's 500-stock index are available, he says.
 
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Re: Winning The Loser's Game

por mrod0 » 25/10/2013 12:42

 
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Re: Winning The Loser's Game

por Eurouro » 24/10/2013 16:38

O petroleo está a corrigir forte e a vir para patamares que permitem um relançamento economico mundial. Mas ao mesmo tempo o dolar veio sempre a depreciar como um louco! :shock:

Warren Buffett disse que se a Fed parasse agora os estimulos isso iria ter efeitos semelhantes ao duma bomba atómica que deixa más ondas no futuro. Os Americanos e o resto do mundo não podem apoiar uma situação dessas.
Estando o petroleo já abaixo de 100usd é possivel que o SP500 volte à carga para cima porque o petroleo aligeira-se e permite o trabalho da Fed de inflacionar até se atingir o equilibrio.

Um desemprego abaixo de 6,5% e inflação acima de 2,5% é o objectivo da Fed e enquanto isso não acontecer, é deixar correr...
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