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Caldeirão da Bolsa

Liberty Portugal avança para compra de seguradora no mercado

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

O BCP sabia disto?

por Thomas Hobbes » 14/1/2004 16:57

Será que o BCP já não sabia das intenções da liberty quando interrompeu as negociações de venda da sua seguradora?

Fica aqui a questão... :mrgreen:
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Liberty Portugal avança para compra de seguradora no mercado

por JCS » 14/1/2004 16:30

Liberty Portugal avança para compra de seguradora no mercado nacional no final do ano



"A Liberty Europeia Seguros vai avançar para a compra de uma seguradora em Portugal no final de 2004 ou início do próximo ano, disse à Agência Financeira, o administrador delegado da companhia em Portugal, José António de Sousa.



De acordo com o responsável máximo da seguradora no nosso país, na reunião de discussão e aprovação do plano estratégico para 2004, o CEO da Liberty Internacional e vice-presidente executivo da Liberty Mutual, Tom Ramey, assegurou que “se não houvessem surpresas, no final de 2004, princípios de 2005, começaríamos mais proactivamente à procura de uma oportunidade para comprar e crescer por via de aquisições”.



Num comunicado da Liberty referente à conclusão da aquisição da Génesis em Espanha, Tom Raney refere que “as estratégias de expansão para a Europa incidem na procura de novas oportunidades de negócio, nomeadamente em países como Itália e Portugal, onde cremos ser possível crescer por aquisição, sobretudo em Portugal onde há uma forte possibilidade de comprar uma segunda seguradora”.



Quanto a 2004, o administrador delegado da empresa portuguesa refere que será um ano de crescimento orgânico, embora não afaste a possibilidade de uma compra se “os seus accionistas de uma ou duas empresas que observamos com mais atenção manifestassem interesse em vender, nós faríamos parte da lista de possíveis compradores”.



No que diz respeito às companhias que interessam à Liberty, José António de Sousa adianta que “são companhias de porte de médio, com carteiras e redes complementares à nossa”. A serem feitas aquisições estas apenas acontecerão no ramo Não Vida, uma vez que o crescimento no ramo Vida, que não é o core bussiness da Liberty, será feito de forma orgânica.



O administrador delegado da sucursal portuguesa da companhia norte-americana afirma esperar que 2004 seja um ano de definição estratégica no sector, com muitos grupos financeiros a decidirem se querem permanecer no sector segurador. Isto porque “os requerimentos de capital e as novas normas contabilísticas vão penalizar de tal forma a actividade, que só quem quer estar a longo prazo é que vai ter interesse em manter-se negócio”.



Seguradora espera fechar acordo de distribuição com um banco até ao final do trimestre


A Liberty deverá fechar um acordo de distribuição dos seus produtos com uma instituição financeira até ao final do primeiro trimestre, e está aberta a realizar novos acordos que permitam chegar a outro tipo de clientes que o seu principal canal, os mediadores, não conseguem.



“Estamos a discutir acordos de distribuição com alguns bancos, que já tomaram essa decisão, que não estão interessados em ter seguradora própria ou ter investimentos no sector segurador, e que preferem ser um canal de distribuição, em que recebem uma comissão, sem terem que o problema de colocar capital para assumir alguns riscos”, refere José António de Sousa.



O administrador delegado da Liberty Portugal adianta que espera “no primeiro trimestre fechar um acordo de distribuição. Estamos em discussões com um banco importante para fecharmos um acordo de distribuição e utilização da rede deles para distribuir produtos que sejam interesse de ambos”.



No entanto, refere que este não será o único negócio e que está interessado em realizar mais acordos. O responsável afirma que estão “abertos a outras discussões nessa área, apesar do nosso compromisso forte e claro com a rede de distribuição tradicional, que é a dos mediadores. Isso não impede que os bancos sejam um canal de distribuição, chega a clientes que os mediadores não conseguem”."
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